Estudo técnico do transporte coletivo urbano de Estrela reúne empresas

Procidades, que faz o levantamento técnico que baseará a futura licitação, tem primeiro encontro com empresários que hoje executam serviço

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Reunião contou com a presença de representantes de quatro empresas do transporte coletivo urbano

Uma semana depois de serem assinados o contrato e a Ordem de Início dos Trabalhos para a execução do estudo técnico e elaboração do projeto base que servirá de parâmetro para a futura licitação do transporte coletivo urbano de Estrela, foi realizado o primeiro encontro mais formal do processo. Na manhã desta quarta-feira, na Secretária Municipal do Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplade), a Procidades, empresa que será a responsável pelo estudo, reuniu os representantes das quatro empresas que hoje executam o serviço em Estrela. A ação já faz parte do plano maior que envolve todo o sistema viário municipal, intitulado Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana (PlanMob).

Renato Rodhen, sócio e consultor da Procidades, empresa de Porto Alegre que venceu o pregão presencial para a execução dos trabalhos, trouxe aos representantes da Transportes Tressoldi; Danilo Transportes; Autoviação Estrela e Dirce Agostini Transportes as primeiras ações programadas do processo. Também estiveram presentes o secretário Paulo Finck e o chefe do Departamento de Trânsito, Gerson Teixeira. Ficaram agendadas, para os dias 21, 22 e 25, as pesquisas de campo da Procidades junto às linhas de operação das quatro empresas. Além de um levantamento de dados como número de usuários, horários, preços, vias, locais atendidos, também serão realizadas pesquisas de opinião com passageiros.

Os representantes se colocaram à disposição para colaborarem com o estudo, inclusive com a cedência de dados para comparação com os números levantados e também sugestões, algumas já passadas. Os representantes também receberam uma minuta do projeto de lei que regulamentará a futura licitação.

Dentro deste processo de estudo esta uma análise de todos os modos de transporte, motorizado e não, de pessoas e cargas, público e privado, coletivo e individual, equipamentos de apoio e tudo o que envolve o sistema e as exigências legais. Entre as questões avaliar as rotas para atendimento aos bairros de maior densidade demográfica, fluxo de trânsito, distâncias e outras características da demanda local, como topografia, horários de pico, tipo das vias, tamanho da frota necessária, custos e todas as variáveis que fazem parte e interferem na disponibilização do serviço à comunidade, como sinalizações, paradas, locais com travessia de pedestres, e mesmo uma análise dos futuros loteamentos que possam ser realizados no perímetro urbano, que igualmente terão que ter o sistema viário planejado e atendido.

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