A Prefeitura de Lajeado finalizou o projeto da construção de uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) no Bairro Bom Pastor e encaminhou os documentos para dar início à fase de licitação. A escola será construída na Rua Eugênia Mello de Oliveira Kirchheim e abrirá 188 vagas, em turno integral, para crianças de até cinco anos de idade. “Estamos muito felizes em dar andamento a esta obra tão importante para a comunidade da região do Bom Pastor e também para todos os lajeadenses. Essa conquista nos ajudará a reduzir a fila de espera por uma vaga e permitirá que estas crianças tenham acesso ao atendimento de excelência que a nossa rede municipal oferece”, comemora a Secretária Municipal da Educação, Vera Plein.
No mês de outubro, a Prefeitura recebeu a confirmação do repasse de recursos que serão empregados na obra, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O valor orçado para a construção da EMEI é de R$ 2.402.303,00. Conforme o projeto, a escola terá 1.510,23 m² e será construída em uma área de 2.880 m² cedida pela Prefeitura.
O coordenador especial de Captação de Recursos e Projetos Especiais da Prefeitura, Isidoro Fornari Neto, salientou a importância do trabalho conjunto, da persistência e do envolvimento político, que tornaram possível a realização da obra. “Valeu o esforço de todas as partes envolvidas neste processo. Alcançamos o objetivo, que era de reconquistar a possibilidade de construção dessa creche, cujo projeto havia sido interrompido. O envolvimento político e a persistência tornaram possíveis a busca de recursos e a viabilização da obra”, disse Fornari.
O município de Lajeado conta hoje com 23 EMEIs, atendendo 3.044 crianças de zero a 5 anos (além de outras 508 de pré-escola que são atendidas em EMEFs, segundo dados de novembro). De acordo com os dados do Censo Escolar 2016, realizado pelo Ministério da Educação, a rede municipal de Educação Infantil de Lajeado é responsável pelo atendimento de 70% de todas as crianças desta faixa etária matriculadas no município. Os outros 30% são atendidos pela rede privada, com poucos registros de pré-escola na rede estadual.