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Produtores buscam oferecer alimentos mais saudáveis aos alunos em Imigrante

Crédito da foto: Luise Tombini/Divulgação

O município de Imigrante realizou no dia 19 de janeiro a Chamada Pública para os gêneros alimentícios da agricultura familiar para alimentação escolar. A Lei Federal nº 11.947 de 2009 estipula que os municípios adquiram no mínimo 30% da merenda escolar proveniente dos agricultores familiares, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
A chamada pública conta com 43 itens, como frutas, hortaliças, temperos, e produtos de agroindústrias, que movimentara ao longo do ano mais de R$60 mil.
A equipe da Emater-RS/Ascar de Imigrante auxilia os produtores e serventes que atuam nas escolas, recebendo os produtos e conferindo se estão em boa qualidade. Caso ocorra algum problema com o alimento, o produtor já é orientado de como solucionar o que está ocorrendo.
Em 2017 também foram realizadas reuniões entre as serventes, Emater, nutricionista responsável e os produtores, como forma de em conjunto otimizar as questões da merenda escolar.
Uma das produtoras que irá fornecer merenda escolar é Nadir Massotti Silva. Entre eles, alface, alho, cenoura e repolho. Ela trabalha na propriedade com o marido Altemir e a filha Nayani. Na época que ingressaram no fornecimento dos alimentos para as escolas, a filha ainda era estudante e era uma forma de garantir o consumo de produtos mais saudáveis, pois não utilizam agrotóxicos na propriedade.
Além de participar do PNAE, a família também vende seus produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Feira do Produtor, e muitas pessoas buscam os produtos na própria residência. Nadir explica que além da renda da venda dos produtos, mantém o que aprendeu com os pais que não utilizavam agrotóxicos no cultivo das plantas. O que colabora com a saúde das pessoas que irão consumir os produtos.
A técnica em agropecuária Cristiane Dexheimer explica que entre os objetivos do PNAE está que os estudantes tenham uma alimentação mais saudável e que consumam produtos locais e sazonais, o que valoriza e fortalece quem produz estes alimentos.

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