Ícone do site Folha Popular

Mães contam histórias em escola infantil de Estrela

Kelin Fensterseifer Strehl foi fantasiada e encantou os alunos com o seu jeito de contar as histórias

A homenagem ao Dia das Mães na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Estrelinha, em Estrela, teve um capítulo especial este ano. Ao longo de toda a semana foi realizada a proposta “Mãe, contadora de histórias”, em que as mães foram convidadas para irem à Emei do Bairro das Indústrias para contarem histórias. Vinculada ao projeto anual da escola, “Vire a página que uma história vai começar…”, a iniciativa teve grande participação e aceitação por parte de todos. Houve até quem encarnou personagem para o momento. Considerada um sucesso, ação deve se repetir em outras ocasiões, e deve envolver também os pais.

Mais de 20 mães foram até a escola ao longo da semana para narrarem os contos para alunos, do berçário ao jardim. Segundo a diretora Fabrícia Dias, o objetivo foi incentivar o gosto pela leitura dos alunos e envolver as famílias neste hábito considerado muito importante para o aprendizado. “Apenas realizamos o convite. Partiu então de cada mãe ir procurar o livro, a história que desejava contar aos filhos e amiguinhos, e decidir a forma de fazer isso. Teve mãe que inclusive veio fantasiada. No mural da escola colocamos fotos das participantes e isso incentivou, encorajou outras a fazerem o mesmo”, explica. “A proposta ocorreu também dentro do nosso projeto anual, que está muito vinculado à leitura, e para desde já destacar a Feira do Livro de Estrela, que ocorre em outubro. Acredito que a iniciativa foi um sucesso, tenha agradado a todos. Tanto que planejamos fazer o mesmo com os pais, no Dia dos Pais, e repetir a iniciativa em alguma outra oportunidade”, ressalta a diretora.

Kelin Fensterseifer Strehl foi uma das mães participantes. Surpreendeu ainda mais quando apareceu vestida de princesa para contar a história para a turma da filha Luíza, de apenas cinco anos. “Consegui a roupa com uma amiga. Só riram um pouco de mim quando saí do meu serviço, já fantasiada, para ir até a escola. Mas foi muito divertido. Se já me vesti de coelho, Papai Noel em outras situações em razão do meu serviço, não teria porque não fazer isso agora. Os olhos das crianças brilhavam, queriam tocar no meu vestido pra saber se era de verdade. As meninas queriam colocar a minha tiara”, diz. E justifica o empenho. “Tenho um filho mais velho, de 14 anos, que tem dificuldades no aprendizado. Não lê, não escreve, por isso sempre usei muito os livros e a forma de contar histórias, através de roupas, mímicas, para ensinar um pouco para ele. Minha filha também pegou o gosto. Quando ela recebe o livro da escola, no caminho até nossa casa já quer que eu leia a história, mas como estou dirigindo apenas pergunto sobre o que é o livro, quem são os personagens, e vamos as duas fantasiando. É maravilhoso.”

Sair da versão mobile