A dança é sinônimo de educação corporal, artística e cultural para crianças, jovens e adultos. “Quem dança fica mais sensível, criativo. Percebe o mundo de outra forma”, afirma a professora Silvane Isse, doutora em Ciências do Movimento Humano. “A dança é uma forma de expressão das diferentes culturas, das relações, crenças, normas e valores culturais”, explica ela, que é integrante da comissão organizadora da 11ª Mostra de Dança da Univates. O evento será realizado nos dias 23 e 24 de novembro, no Teatro Univates.
A prática tem um importante papel social e educacional, dando ênfase às diversidades. Além disso, Silvane explica que a dança proporciona nova relação com o corpo, que se estende para as relações sociais. “Quando nos abrimos para a dança, nos conhecemos melhor. E, quando vemos a dança característica da cultura do outro, passamos a respeitar aquela expressão também. Vamos quebrando hierarquias de que uma dança ou cultura é melhor do que a outra”, analisa.
Ao longo da história, a dança se caracterizou como uma prática para manter vivas as tradições dos povos. Hoje em dia, porém, as danças tradicionais convivem com as contemporâneas, surgindo novas manifestações culturais. “Há uma mistura de artes cênicas. A gente tem dificuldade de definir: mas é teatro, dança ou música? E isso é muito legal. São todos os elementos que vão compondo uma obra, e a dança contemporânea acolhe isso muito bem”, entende Silvane.
Inscrições ocorrem em setembro
Os grupos interessados em participar já podem preparar seus espetáculos e anotar na agenda: as inscrições deverão ser realizadas em setembro. Mais informações serão divulgadas aqui ou podem ser conferidas com o setor de Cultura e Eventos pelo e-mail mostradedanca@univates.br ou pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5946.
Saiba mais
Há mais de 10 anos a Mostra de Dança Univates reúne crianças, jovens e adultos para se apresentarem e compartilharem arte na região do Vale do Taquari. Voltada a escolas ou grupos de dança, no evento, as diferentes culturas que formam a região são representadas no palco. Por meio de danças trazidas pelos antepassados colonizadores do Vale, assim como pelas coreografias contemporâneas, há a troca de experiências e integração.