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Presidente do Boavistense contesta “falta de segurança” alegada pelo árbitro

Boavistense jogou a primeira partida em casa

O presidente do Esporte Clube Boavistense, Mateus Facchinelli, contestou que faltava segurança para continuar a partida, argumento utilizado pelo árbitro para finalizar o jogo aos 31min do segundo tempo, quando Boavistense e Independente empatavam em 1 a 1.

“O jogo estava tranquilo, com os seguranças identificados e em campo. Em nenhum momento o árbitro chamou os seguranças. Quando parou o jogo, conversou comigo, enquanto jogador e presidente do Boavistense. Ele me falou da situação e pediu a Brigada Militar, que tinha saído do campo há alguns minutos”, revelou Facchinelli. “Depois de 5 minutos, o árbitro disse que como tinha passado 75% do tempo de jogo, poderia terminar e decidiu terminar o jogo”, apontou.

Facchinelli explicou que o cidadão supostamente armado, conforme citado pelo árbitro, estava em uma propriedade particular e não do clube. “Não temos como controlar isso, porque não eram dependências do clube. Não faz parte nem sócio do clube ele é”, afirmou. O presidente do Boavistense revelou que “não houve queixa alguma por parte deles (do clube visitante, Independente) em relação à nós do clube, a não ser em relação a esse torcedor, mas não temos como controlar a situação fora da nossa área”.

O presidente da Aslivata, Volnei Kochhann, acompanhava a partida e também ficou perplexo com a situação. Ele confirmou à reportagem que estava tudo tranquilo na partida e, de repente, após marcar uma falta, o árbitro saiu em disparada para o centro do campo e depois se abrigou em uma casamata. De lá, decidiu encerrar

Um desportista neutro, sem ligação com nenhuma das duas equipes, também entrou em contato com a reportagem, confirmando que o cenário estava tranquilo em Boa Vista do Sul e que chamou a atenção de todos a “correria do árbitro”.

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