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Inicia o combate ao borrachudo em Teutônia

Aplicação do BTI iniciou no sábado

Com a proximidade do verão, um velho inimigo volta. Ele é pequeno, mas incomoda muito, pois sua picada resulta em bolhinhas de sangue, leve inchaço e, em muitas pessoas, alergias. É o mosquito borrachudo, que habita as margens de córregos e causa transtornos para toda a população. Por isso, todo ano, na proximidade do verão se intensifica o combate ao inseto.

Em Teutônia não é diferente. No sábado (27/10), a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e a Vigilância Sanitária iniciaram a aplicação do larvicida biológico BTI nas margens dos córregos do município, numa área total de 153 quilômetros. Mais de 50 aplicadores voluntários e capacitados para utilizar o larvicida percorreram os mananciais de água durante o sábado. Mais duas aplicações do larvicida devem ocorrer ao longo dos próximos 30 dias.

Para o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Gilson Hollmann, o uso do larvicida biológico é uma conquista para os produtores rurais que sofriam com a proliferação dos borrachudos nas lavouras e, também de toda a população. “Nos comprometemos em olhar com carinho para o nosso homem do campo e estamos assim facilitando seu trabalho dia a dia na propriedade. O combate do borrachudo não beneficia só os agricultores, mas, sim, toda a população”, destaca.

O BTI

Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária de Teutônia, Evandro Borba, a base do produto é uma bactéria, que mata a larva do inseto. “O larvicida é diluído em água na proporção adequada e espalhado pelas margens dos arroios e riachos. Em poucos segundos, forma-se uma espuma. Segundo estudos da Embrapa, o larvicida não faz mal à saúde das pessoas, de peixes e de outros animais”, explica.

Borba acrescenta que, no entanto, o BTI não resolve todo o problema. “Para controlar a proliferação dos borrachudos, é preciso que a população também faça sua parte. Não jogar lixo no arroio ou riacho também ajuda muito no controle dos borrachudos, porque, além de pedras e folhas, as larvas gostam de se fixar em sacos plásticos jogados na AGU”, adverte.

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