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Índice de evasão na Educação Profissional do CT é baixo apesar da pandemia

Aulas práticas presenciais foram retomadas em algumas das formações técnicas do CT. Os mesmos cuidados foram adotados na apresentação de banca de trabalhos de conclusão de curso (foto)

O ensino de nível técnico-profissionalizante tem a premissa de trabalhar com a formação prática de seus estudantes e, em tempos de pandemia, o “saber fazer” precisou se reinventar, adaptação necessária para atender as orientações regulamentadas pelos órgãos de saúde e fiscalização.

Diante dessa necessidade, a Educação Profissional do Colégio Teutônia também evoluiu. O distanciamento social exigiu ajustes no processo pedagógico, ao mesmo tempo em que possibilitou o aprimoramento de estudantes e professores.

A coordenadora do curso Técnico em Agropecuária do CT, professora Cristiana Terra, fala da dedicação. “Nunca estivemos tão ‘próximos’ dos nossos estudantes como neste período de pandemia. Realizamos, quase que diariamente, atendimentos, mantendo uma ‘proximidade’ maior com o dia a dia dos estudantes e as suas dificuldades, cultivando mais a ‘proximidade’ que a formalidade”, resume.

Apesar da realidade imposta, o índice de evasão da Educação Profissional do CT é baixo, chegando a aproximadamente 10%.

Educação domiciliar

O quadro docente da Educação Profissional do CT precisou se adaptar ao modelo de educação domiciliar. “Percebemos a evolução dos professores, com dedicação para inovar e continuar dando conta das atividades e das competências do seu componente curricular, trazendo para os estudantes atividades com qualidade, sem se distanciar dos objetivos e atingindo a eficácia esperada”, valoriza a coordenadora.

Por traz de todas as atividades, planejamento e preparação de aulas especiais e cativantes, o CT conta com uma equipe focada na instrumentalização desse processo, com ferramentas e qualificação, uso de tecnologias que permitem dar conta dos conteúdos da sala de aula convencional no novo modelo implantado de forma emergencial. “Sempre tivemos o suporte necessário para conseguir levar ensino de qualidade aos estudantes. No conselho de classe realizado ao fim do primeiro semestre, percebeu-se que realmente o aproveitamento da aprendizagem pelos estudantes foi alcançado de forma satisfatória pela grande maioria. Isso é uma resposta ao esforço de todos, fazendo a diferença dentro das possibilidades, com os estudantes colocando o conhecimento à prova e vendo que atingiram os objetivos do componente curricular”, comenta Cristiana.

Aulas práticas

Com atenção especial ao “saber fazer” proposto pelos cursos técnicos, as aulas práticas foram retomadas em algumas das formações do CT. Em caráter presencial, antes de iniciarem, essas atividades foram submetidas e autorizadas pelo Centro de Operações de Emergência (COE) do município de Teutônia, seguindo as determinações, regulamentos e protocolos da Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária.

“Além do aprendizado prático, é notória a alegria dos estudantes por poderem estar novamente no convívio”, frisa Cristiana, valorizando todos os cuidados adotados, como turmas reduzidas, aferição da temperatura corporal, distanciamento entre as pessoas, uso de máscara e aplicação de álcool gel. “Isso permite que os estudantes também assistam na prática os conteúdos necessários, afinal, os cursos técnicos trabalham muito o ‘saber fazer’, a prática é importante”, conclui.

CT em casa

“Voltar a estudar e fazer o curso Técnico em Agropecuária era um sonho, mas nunca imaginei que durante uma pandemia levaria o Colégio Teutônia para ‘dentro da minha casa’ e, com ele, meus colegas. Realmente tive a oportunidade de fazer a diferença e me reinventar, nossa evolução educacional não depende apenas do ensino, mas da forma como construímos a nossa aprendizagem”, avalia o estudante Claudio Ludwig Junior.

O melhor para todos

Estudante do curso Técnico em Eletromecânica, Tiago Seleri valoriza a dedicação do CT diante do cenário, sempre pensando no melhor para todos. “Fomos interagindo e descobrindo as opções desse novo método de ensino, para cada dificuldade havia um professor disposto a repetir a explicação”, revela.

O colega de curso, Ademir Jantsch, ressalta que o CT se mostrou pronto para atender as exigências “com ferramentas online sempre atualizadas e equipes de professores atentos aos estudantes”.

Conectados, mesmo longe

“A pandemia trouxe muitos desafios, medos e incertezas. Com relação ao curso, me sinto muito à vontade com os professores, cada um com seu jeito de ensinar e disponíveis para ajudar; e o CT informado e atento ao cenário. Estamos conectados, mesmo longe, sentimos presença, mesmo sem o contato físico”, conclui a estudante do curso Técnico em Administração, Daiane Munchen.

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