O governador Eduardo Leite participou, na manhã desta quinta-feira (10/9), de transmissão ao vivo organizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ao lado de outros quatro governadores, o chefe do Executivo gaúcho falou sobre a Reforma Tributária RS e a necessidade de modernização do sistema tributário nacional.
“Há uma frase de Victor Hugo que diz que ‘nada é mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou’. Me parece que o tempo de uma reforma tributária chegou efetivamente, depois de uma reforma trabalhista e previdenciária. A reforma tributária está na ordem do dia e é extremamente necessária, pois já vimos que o que está aí não é bom – um modelo complexo, com alto custo de administração, que precisa ser simplificado. Isso exige um esforço gigantesco do ponto de vista de comunicação e de construção política, e os governadores têm se colocado à disposição para o diálogo”, detalhou Leite sobre a proposta de reforma tributária nacional.
Os governadores Ronaldo Caiado (Goiás), Rui Costa (Bahia), Helder Barbalho (Pará) e Renato Casagrande (Espírito Santo) também expuseram opiniões acerca do tema.
Sobre a proposta estadual, Leite explicou que o governo do Estado preferiu não esperar por uma reforma nacional e propôs, em julho deste ano, três projetos de lei que modernizam o sistema tributário gaúcho. “Estamos fazendo uma reforma ampla dos tributos estaduais para simplificar nosso sistema e auxiliar a retomada da economia no pós-pandemia”, explicou. “Começamos com a aprovação de privatizações e do novo código de meio ambiente, agora queremos promover a sustentação do serviço público, mas de uma forma melhor, com uma carga tributária distribuída de maneira mais justa, e desonerar o setor produtivo principalmente da complexidade do sistema tributário.”
O debate foi conduzido pelo presidente da Febraban, Isaac Sidney, e pelo presidente da CNI, Robson Andrade, com mediação do jornalista João Borges. A Febraban tem realizado debates semanais sobre o tema.