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Gomes celebra 80 anos com recordações fotográficas

Crédito da foto: Júlia Caroline Geib

Professora Sidonia Brust e sua turma (1983) / Crédito da foto: Sou mais Gomes / Facebook / Divulgação

A Escola Estadual de Ensino Médio Gomes Freire de Andrade, do Bairro Languiru, completou 80 anos de história. Para celebrar em período de pandemia, a instituição desafiou os ex-alunos a postarem fotos com depoimentos sobre os passos da instituição no município.

Para isso, usaram a página no Facebook “Sou mais Gomes”, onde repostam as participações dos alunos nas redes sociais.

Crédito da foto: Sou mais Gomes / Facebook / Divulgação

A escola, fundada 40 anos antes da emancipação de Teutônia, já carregava a casa enxaimel como marca registrada em seu logotipo. As camisas brancas ficaram azuis, o endereço trocou, os prédios se multiplicaram e o número de alunos cresceu.

Apesar das dificuldades que toda a escola enfrenta, a instituição proporcionou anos de desfile em homenagem à independência (dia 7 de setembro) para a comunidade, bailes do Coiote, gincanas, teatro Faces, fotos nas pedras, festas de são joão, apresentação de talentos, interséries, ensaios da banda, aulas de artes e demais momentos que ficaram registrados nas memórias dos alunos.

A diretora da instituição, Gelci Christ, conta que a instituição tem grande participação da comunidade escolar.

Desfile de 7 de Setembro em 1981 (esquina onde hoje fica o prédio Imperador) / Crédito da foto: Sou mais Gomes / Facebook / Divulgação
Garotas estudantis de 1987, rainha Adriana Feldmann Grave, 1º Princesa Vivian Schaefer e 2° Princesa Marilize Wessel Immich / Crédito da foto: Sou mais Gomes / Facebook / Divulgação

“Em virtude da excelência na educação, um grande número de alunos destaca-se em vestibulares nas diversas faculdades do Brasil, tanto particulares como federais”, relata.

“A Escola tem como objetivo a formação de alunos críticos e preparados para o mercado de trabalho”, detalha ela.

“Que lembrança linda! Ter participado do G.T. Faces foi algo fundamental na minha vida” – Mariane Ohlweiler (s/ ano) / Crédito da foto: Sou mais Gomes / Facebook / Divulgação

Para a diretora, o maior desafio é a pandemia. Os alunos estão estudando em casa e sabe-se que não é a mesma coisa.

“Em 2020, a Escola Gomes já teve aulas híbridas, o que provavelmente ocorrerá, novamente, na bandeira vermelha. É preciso ressaltar, contudo, que desafios fazem parte da educação e certamente nos ensinam muito”, conta ela.

Olanda e família / Crédito da foto: Arquivo Pessoal

Ser diretora representa responsabilidade e gratidão. “Iniciei nesta Escola com 6 anos de idade, estudei até concluir o ensino fundamental. Além disso, meus filhos sempre estudaram no Gomes Freire”, recorda.

Por isso, para Gelci, é uma alegria contribuir com o crescimento do educandário, “que possui uma história de muito amor e carinho por todos que aqui já passaram”. Ela está praticamente encerrando sua carreira no magistério, após 35 anos como professora.

Olanda Geib Braga foi estudante da escola na década de 70 e depois, matriculou seus quatro filhos lá, Luana (30), Leandro (28), Ana Paula (24) e Gabriela (19). Segundo ela, trata-se de “uma instituição que nasceu na comunidade, desenvolveu-se e construiu credibilidade”. Ela enaltece a estrutura da escola e o fato de abranger alunos de vários municípios, “dando oportunidade de ter uma educação de bom nível”.

Olhar dos alunos

Ana Luiza Müller Käfer foi a primeira presidente mulher do Grêmio Estudantil da instituição, nomeado Dr. João Lavrinenco, na gestão de 2018/2019. “Tive este privilégio ao lado de pessoas maravilhosas que compuseram a equipe”, explica.

A maior conquista foi deixar a marca. “Desde o início, partimos do princípio de fazer uma gestão de todos para todos. Focamos nos estudantes e buscamos trazer diversas atividades que os integrassem e os motivassem a ter vontade de estar na escola”, relata Ana.

Crédito da foto: Divulgação Gomes Freire

Para ela, o papel do Grêmio Estudantil é fundamental dentro das escolas. “É através dele que os alunos têm suas vozes ouvidas e atendidas”, explica.

Estudar na escola é mergulhar em vivências e conhecimento. “Partilhar ao lado de colegas, professores, funcionários e direção a vontade de vestir a camiseta e ter a escola como nossa segunda casa, uma família”, disse Ana Käfer.

Para ela, o Gomes é uma escola com estrutura de escola particular, que faz o possível para sempre manter todos bem acomodados e seguros. “Uma escola que fica na memória de todos que passaram por ali”, complementa.

História mais antiga que Teutônia

Olanda e seus colegas da turma da professora Ilei Eckard (1976) / Crédito da foto: Sou mais Gomes / Facebook / Divulgação

A escola foi criada no dia 25 de março de 1941, 40 anos antes da emancipação de Teutônia – que comemorará seus 40 anos este ano.

Crédito da foto: Sou mais Gomes / Facebook / Divulgação

Inicialmente chamada de Grupo Escolar Ouro Branco, as aulas aconteciam em prédio que ficava onde hoje está o Centro Cultural Martim Luther.

Com o aumento no número de alunos, as aulas se estenderam para outros ambientes, o que resultou na construção do prédio onde hoje está a Escola Estadual de Ensino Fundamental Tancredo Neves.

Teatro da turma da 8ª série de 1986 / Crédito da foto: Sou mais Gomes / Facebook / Divulgação

Este local também ficou pequeno para acomodar a quantidade de alunos ao longo dos anos. Por isso, optou-se por um novo prédio, localizado onde hoje ainda funciona o Gomes Freire. A mudança foi em 1985.

Com os anos, mais prédios foram construídos no entorno, com cancha, ginásio, pracinha, refeitório, biblioteca e demais ambientes.

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