Áudio na íntegra disponível no site da Rádio Popular
O Espaço Aberto teve a participação do psiquiatra e psiquiatra da infância e adolescência, Bruno Borba, na manhã desta sexta-feira (10/9). Ele trouxe informações sobre o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, que é hoje.
O psiquiatra pontua que o Setembro Amarelo visa intensificar os diálogos sobre o suicídio, que também devem ocorrer ao longo de todo o ano. O suicídio ainda possui muitos mitos e tabus, um deles é justamente falar sobre. Ele explica que é preciso abordar o assunto e passar informação para as pessoas.
Um dos mitos é que as pessoas não falam sobre o suicídio antes de tirar a vida, mas o psiquiatra ressalta que mais de 90% das pessoas deram sinais e falaram sobre o suicídio antes. Vale a atenção de toda sociedade, para ser escuta e ajudar no apoio, orientando para a busca de ajuda, assim salvando vidas.
O suicídio tem tido grande incidência entre crianças e adolescentes, sendo a segunda principal causa de mortes em adolescentes com idade entre 15 e 20 anos, algo preocupante.
Nesta fase da adolescência é importante que os pais estejam atentos à irritabilidade, isolamento social, queda no desempenho escolar, alteração do padrão alimentar e do sono. São indícios que podem indicar que a pessoa está em sofrimento.
O psiquiatra também passa orientações para a prevenção e a boa saúde mental.
Em relação à pandemia, os reflexos do isolamento, em todas as idades, acabam preocupando profissionais, podendo haver uma sobrecarga do sistema de saúde, que já não comporta todos os atendimento em saúde mental.
O setembro amarelo tem o objetivo de mobilizar a comunidade para que esteja ouvindo e ajudando as pessoas em sofrimento. É preciso não julgar, mas auxiliar para que busquem por ajuda. “Qualquer um pode estar ajudando a prevenir, ajudando a salvar uma vida”, destaca o médico.
Convidado: psiquiatra e psiquiatra da infância e adolescência, Bruno Borba
Data: 10/9
Assuntos:
– Setembro Amarelo;
– Falar sobre a forma eficaz de prevenir;
– Pessoas em sofrimento falam e dão indícios antes do suicídio;
– Alta incidência em crianças e adolescentes;
– Sinais para que os pais se atentem;
– Reflexos da pandemia preocupam profissionais;
– Qualquer pessoa pode ajudar a prevenir o suicídio.
Áudio na íntegra disponível no site da Rádio Popular