Faleceu na quarta-feira (3/11) o ex-vice-prefeito de Imigrante, Benno Tietz (92). Ele morreu de causas naturais, no Hospital Estrela. Deixa enlutados a esposa, filho, nora, neta, bisneto e um irmão. Tinha também uma filha, já falecida. O Município de Imigrante decretou luto oficial de três dias.
Tietz ocupou o cargo de vice-prefeito em dois mandatos: de 1997 a 2000 e de 2005 a 2008, ambas como vice de Paulo Gilberto Altmann. Também ocupou o cargo de presidente da Comunidade Evangélica de Imigrante. Atuava como agricultor e empresário.
O filho de Benno Tietz, Milton Tietz, lembra que o pai teve uma vida dedicada ao trabalho, à superação das dificuldades, sempre com muita humildade. Ele destaca que Benno era um grande voluntário no trabalho e no desenvolvimento de sua comunidade que, junto com sua esposa, atuou nas causas sociais do município. “Tudo que faço de melhor aprendi dele, seguindo seus valores e dedicação incansável ao trabalho”, finaliza.
Prefeitos lembram legado
O primeiro prefeito de Imigrante, Carlos Hassmann, destaca que Tietz sempre foi uma pessoa correta, aglutinadora e com grande senso comunitário. “Muito leal ao partido e seus princípios, um democrata que aceitava o contraditório. Quando acreditava em uma causa ia até o fim”, pontua.
O ex-prefeito de Imigrante, Celso Kaplan, salienta que o ex-vice-preito foi uma pessoa que contribui para o município, sendo dedicado. “Uma pessoa que ajudou muito o falecido prefeito Paulo [Altmann]”, lembra.
Kaplan avalia que a principal marca é o legado deixado ao Município. “Uma conduta como vice-prefeito com muita ética e participação. Uma pessoa envolvida em prol da comunidade imigrantense”, declara.
O atual prefeito, Germano Stevens, avalia que Tietz foi e sempre será lembrado como uma pessoa espetacular, que deu sua contribuição, desde a emancipação e nas gestões que participou. “Um homem sério, honesto e comprometido em fazer o bem para as pessoas e para o nosso município. Imigrante perdeu um grande líder, que deixou um legado como homem público no qual podemos nos espelhar e do qual podemos ter muito orgulho”, conclui.