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Fazenda Vilanova debate Saúde Mental

1ª Conferência de Saúde Mental em Fazenda Vilanova / Crédito da foto: Prefeitura de Fazenda Vilanova / Divulgação

A 1ª Conferência Municipal de Saúde Mental de Fazenda Vilanova foi realizada na quinta-feira (10/3), no auditório Águia Azul da prefeitura. O evento foi uma iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde, Cidadania e Atenção Social, através da equipe de Saúde Mental. Estiveram presentes profissionais da área da saúde, agentes comunitários de saúde, profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), representantes do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e da gestão municipal. Presença significativa também de usuários da Saúde Mental e familiares. Entre os participantes, o prefeito Amarildo Luis da Silva, vice Pedro Dornelles, secretária Vanderlea Machado e o presidente do CMS, Anderson Vargas.

O trabalho de coordenação foi realizado pela psicóloga e coordenadora da Saúde Mental do município, Letícia Henz e a educadora social Andréia de Aquino, com apoio de colaboradores da Secretaria da Saúde, do Cras, da Administração Municipal e do CMS. Na parte da manhã ocorreu a abertura e pronunciamento de autoridades. Após foi apresentado um panorama atual da Saúde Mental de Fazenda Vilanova através da Coordenadora Letícia Hez e em seguida a realização de uma palestra com a enfermeira e Especialista em Atenção Psicossocial, Débora Martins. À tarde foram discutidos os quatro subeixos escolhidos, divididos em quatro grupos de trabalho para montarem propostas para melhorias da saúde mental e que serão encaminhadas para Secretaria Estadual de Saúde. Também foram eleitos quatro delegados para defenderem estas propostas na 4ª Conferência Estadual de Saúde Mental em Porto Alegre, nos dias 8, 9 e 10 de abril.

A Conferência teve como tema principal “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”, dividido em subeixos que trataram do fortalecimento e da garantia de políticas públicas, através do Sistema Único de Saúde (SUS), o cuidado de saúde mental em liberdade e o respeito aos Direitos Humanos. Outro subeixo abordou a garantia de direito à cidadania, por meio de ações como a desinstitucionalização, entre outros aspectos. A garantia de financiamento público para a manutenção e ampliação da política pública de saúde mental também foi discutida. Assim como a exigência de formação profissional e capacitação continuada aos trabalhadores da saúde mental.

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