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Procurador-geral de Justiça recebe comitiva sobre concessão de rodovias

Reunião na manhã desta segunda-feira tratou da temática no MP // Crédito: Divulgação

Na manhã desta segunda-feira (16/5), uma comitiva – formada por parlamentares, advogados, engenheiros e empresários – reuniu-se com o o procurador-geral de Justiça do Ministério Público (MP-RS), Marcelo Lemos Dornelles. O objetivo foi tratar do programa de concessões de rodovias do Governo do Estado, na sede do MP, em Porto Alegre.

Dornelles teria prometido à comitiva “reavaliar o processo” e intermediar uma maior interlocução com o governador Ranolfo Vieira Júnior. O documento entregue foi liderado pela Fetransul e subscrito por todos integrantes presentes.

A Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul (Fetransul) formalizou documento para reforçar as falhas já apontadas em outras audiências, como as inconsistências técnicas insanáveis que inviabilizam a concretização das privatizações nos moldes propostos.

Citam a inobservância de princípios legais, impessoalidade, moralidade, publicidade, isonomia, eficiência, interesse público, razoabilidade, proporcionalidade, motivação, modicidade tarifária, planejamento, transparência, segurança jurídica, competitividade, celeridade, economicidade, desenvolvimento sustentável e segregação de funções.

A entidade destaca que as “audiências públicas foram realizadas a ‘toque de caixa’ e pro forma”. Questiona o alto custo da tarifa, em comparação com outras concessões em andamento no Estado, e a ineficiência por aplicar apenas 23% em obras. Cobra a necessidade de controle on-line, previsão de auditorias transparentes e do custo-benefício.

Dentro do documento, a Fetransul pede a suspensão dos leilões dos blocos 1 e 2 e da assinatura do contrato do bloco 3. “São atos necessários e urgentes face aos prejuízos incalculáveis econômicos e sociais, que podem acarretar à sociedade ao longo de três décadas, e permeando por outros sete governos estaduais. É primordial que os modelos sejam melhor analisados, para impedir que prossigam eivados de ilegalidade e inconstitucionalidade”, diz trecho da nota.

A audiência com o procurador-geral contou com as seguintes presenças:

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