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Um homem é preso em operação da PF de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

Crédito: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (28/7), a Operação Adsumus IV, que investiga a produção e o compartilhamento de mídias contendo imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. Nesta ação, policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Esteio e Capão da Canoa, locais onde foram apreendidos equipamentos que serão periciados.

A ação contou com o apoio de psicólogos do Centro de Referência em Atendimento Infanto-Juvenil (CRAI) do Instituto Geral de Perícias, na avaliação de possíveis menores vítimas de abuso por parte dos investigados.

Durante as diligências, foi preso em flagrante um homem de 24 anos, casado, que trabalha como assistente administrativo. Ele será indiciado por posse e compartilhamento de mídias contendo pornografia infantil.

Entenda o caso
As investigações tiveram início a partir de informações recebidas pela Polícia Federal através do Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (SERCOPI/PF).

A primeira fase foi realizada em outubro de 2021, com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Pinhal e São Jerônimo. Na ocasião, três pessoas foram presas em flagrante por posse ou compartilhamento de conteúdo pornográfico infantil.

Em março de 2022, a segunda fase da operação prendeu em flagrante um líder religioso por armazenamento de material pedofílico, bem como um suspeito já detido em 2016 pelo mesmo crime. Durante as buscas, foram apreendidos materiais de informática, além de uma arma de fogo com documentação vencida.

No mês de maio deste ano, ocorreu a terceira fase, que culminou com a prisão de um estudante de 21 anos de idade pelo armazenamento de conteúdo contendo imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes.

A Operação Adsumus refere-se ao verbo adsum, que em latim significa “estamos presentes”, com intuito de passar a mensagem de que o monitoramento desse tipo de crime é constante na Polícia Federal.

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