Ícone do site Folha Popular

Eleitores com mais de 70 anos exercem seu direito de voto mesmo sendo opcional

Helia Hunsche Driemeyer / Crédito: Lucas Leandro Brune

O voto facultativo concede a alguns grupos a não obrigatoriedade de participar das eleições. Dentre os grupos que têm essa opção, estão pessoas acima de 70 anos. Mesmo assim, eleitores vão a urna para exercer seu direito de cidadão.

Um exemplo disso é Helia Hunsche Driemeyer (85) que foi a primeira a votar em sua seção eleitoral, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Tancredo de Almeida Neves no Bairro Languiru, em Teutônia. Já às 7h30 Helia estava no local aguardando a abertura.

Ao ser questionada, ela afirma que foi porque gosta. “Eu acho que é uma obrigação que a gente tem, tem que ter alguém para governar o país, o Estado”, pontua.

“Eu vim por amor à pátria”
O casal Otávio Ari Scheidt (74) e a sua esposa Ethel moram próximo ao local de votação, situado na Comunidade Católica da Linha São José, em Estrela e também chegaram cedo, eles contam que escolheram o horário para ter o resto do dia livre e o dever cumprido.

Otávio expõe que foi pelo “amor à pátria” e disserta sobre a situação atual de eleitores. “O brasileiro está meio agoniado com as coisas, é mais por causa da pandemia que teve, então foi parar nesse ponto. Esperamos que a próxima legislação seja melhor”, aponta.

Ethel declara que veio exercer seu direito de voto. “Sempre vamos juntos”, comunica.

Otávio e Ethel / Crédito: Rudimar Thomas

Olavo Birkheier (88) vota no Clube Teutoniense e diz fazer questão de votar e está feliz por exercer seu direto de cidadão.

Olavo Birkheier / Crédito: Donato Klain

Vanda Erichesen (70), votante na Escola 20 de maio, no Bairro Oriental em Estrela, vê na importância do voto o ato de manter seu compromisso como cidadã.

Vanda Erichesen / Crédito: Illocir José Fuhr

Momento de exercer a verdadeira cidadania
Alfredo Inácio Barth (74) vota no Colégio Santo Antônio de Estrela, já tem uma história na política da região destaca a relevância do voto. “O voto sempre é importante. Acho que enquanto a gente tiver saúde, a gente tem que exercê-lo com dignidade, com respeito”, salienta.

Barth enfatiza também a importância de respeitar o posicionamento de todos e torce para que as pessoas votem de forma consciente para que filhos e netos possam se alegrar do ato de escolher o que é melhor para o país.

Alfredo Inácio Barth / Crédito: Rudimar Thomas

O político afirma que sempre acreditou na ciência e tecnologia. Conta que antes de sair de casa viu noticias de urnas sendo substituídas, o que é natural até mesmo com a tecnologia. “Eu me orgulho de que no Brasil nós tenhamos esse tipo de eleição, uma eleição eletrônica que eu pessoalmente acredito muito, acho que o voto é confiável”, expressa.

Barth conclui compartilhando sentimento depois de votar. “Você se sente bem em estar participando de um pleito eleitoral, exercendo a verdadeira cidadania porque são poucos os momentos em que o cidadão brasileiro tem a oportunidade de expressar através do voto aquilo que ele quer para o país”, ressalta.

Um voto que reflete para todos
O casal Gladis (76) e Luiz Alberto Keunecke (83) votam na Comunidade Evangélica de Estrela e têm o futuro como motivação para ir às urnas e avaliam que idade não deve importar. “Eu acho que se todos puderem votar, não importa a idade, a partir de 16 anos até onde puder alcançar, deve votar”, afirma Gladis.

Ela comenta ainda que a responsabilidade é melhorar o futuro para filhos, netos e bisnetos que virão. Já Luiz considera a votação um ato de exercer a cidadania. “Isso eu faço questão, não importa a idade”, afirma.

Gladis e Luiz Alberto Keunecke / Crédito: Rudimar Thomas
Sair da versão mobile