A Secretaria de Saúde de Teutônia adotou ao “Janeiro Roxo” – mês de prevenção contra a hanseníase. A doença é uma das mais antigas da humanidade. Conforme a pasta, o tratamento pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. Ela afeta principalmente a pele e nervos periféricos, que gera alteração de sensibilidade ou espessamento neural com alteração de sensibilidade, além de lesões similares a hematomas.
A transmissão é causada por uma pessoa já infectada, e que não esteja em tratamento, por meio de gotículas de saliva ou secreção nasal, pelas vias de respiração, por meio de tosses e espirros.
Ela pode acarretar em problemas físicos e perdas funcionais nas mãos, pés e olhos, e pode ser muito grave em casos com diagnóstico tardio, afetando atividades diárias da vida do paciente.
Sintomas
Os sintomas levam de dois a sete anos para se manifestarem, sendo classificada como uma doença crônica e que evolui lentamente. São eles:
– Manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas na pele;
– Perda ou alteração de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa;
– Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
– Fisgadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas;
– Diminuição da sensibilidade e da força muscular da face, mãos e pés, devido à inflamação de nervos.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico pode ser feito por meio de exame clínico dermatoneurológico, que identifica as lesões ou áreas do corpo com alteração de sensibilidade e comprometimento dos nervos periféricos.
A suspeição é feita pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS), na Atenção Primária. O tratamento é disponibilizado pelo SUS de forma gratuita, para crianças e adultos. O acompanhamento e tratamento é feito também nas UBS com três medicamentos, considerados eficazes e seguros.
Prevenção
A melhor forma de prevenção contra a hanseníase é a vacinação com BCG, além de diagnóstico precoce. “É importante lembrar que na hanseníase, quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, maior será a possibilidade de cura e regeneração neural, evitando as sequelas da doença”, explica Maicon Rau Pedra, enfermeiro da Vigilância Epidemiológica de Teutônia.