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Recuperação da ERS-419 será prioridade para o Estado

Forneck (e), Vânia, Fontana e Oliveira: previsão é de três meses de obras, com início projetado para fevereiro / Crédito: Lucas Leandro Brune

A primeira reunião do G7 foi realizada na manhã de ontem (20/1), no auditório da Prefeitura de Poço das Antas. As obras de recuperação completa da ERS-419 foi o tema de abertura. A presidente Vânia Brackmann articulou a participação do engenheiro do Daer, Fabiano de Oliveira, e de Elton Luís Fontana, assessor do secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella.

Os prefeitos Vânia Brackmann (Poço das Antas) e Celso Aloísio Forneck (Teutônia) apresentaram as dificuldades da ERS-419, que interliga os dois municípios.

Fontana falou da importância da pauta para os dois municípios e revelou a tristeza porque a obra não saiu ainda. Explicou os motivos para o atraso pelo número total de frentes de obras na região realizadas pela Construtora Giovanella.

“São muitas frentes e foram mais de R$ 200 milhões investidos pela Secretaria de Logística e Transportes só no Vale do Taquari por meio do Avançar Infraestrutura”, destaca.

Elton Fontana também observou a necessidade de concluir outras obras, como o Centro de Imigrante até Daltro Filho e também em Bom Retiro do Sul. Incentivou os prefeitos a serem os fiscais das obras. “Reclamem, cobrem e acionem”, disse.

O engenheiro da 11ª Unidade de Conservação (UC) do Daer, Fabiano de Oliveira, reconheceu a expectativa de ter o trecho já iniciado e concluído em 2022. Reforçou o motivo para o atraso pelo grande volume de serviços da Construtora Giovanella – contratada para conservar os 728 Km de 48 municípios da 11ª UC do Daer.

“A expectativa é reiniciar o programa Avançar na recuperação das rodovias pavimentadas. Entre as primeiras a serem reiniciadas será a ERS-419”, disse. O engenheiro pediu para todos esperarem o início do ano financeiro de 2023 – fevereiro – para retomar os empenhos, emitir a ordem de obra e recomeçar os trabalhos. Na 419, o intuito é iniciar pelo local onde escorregou o talude em Teutônia – defronte ao campo do Cruzeiro.

“Deixar tudo resolvido em três meses, para ter uma rodovia em condições satisfatórias e com conforto”, aponta. Fontana pediu a compreensão de prefeitos e comunidade porque a obra vai começar pelos ‘retalhos’ – recuperação de pontos específicos. “Depois vem a camada asfáltica final”, explicou.

O levantamento de necessidades foi feito há 1 ano e meio, com investimento previsto de R$ 3 milhões. Todavia, as necessidades atuais são bem maiores e exigirá mais recursos. “A intenção é refazer os orçamentos e buscar mais recursos para contemplar as obras”, asseguram Fontana e Oliveira.

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