A campanha de vacinação bivalente contra a covid-19 no Rio Grande do Sul foi oficialmente lançada na manhã desta terça-feira, dia 14, em evento em Canoas, com a presença do governador Eduardo Leite e da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann.
Os municípios começaram a receber o primeiro lote de 32,4 mil doses da vacina bivalente na sexta-feira (10/2). O novo imunizante da Pfizer oferece proteção contra a variante original do coronavírus e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, além de um novo lote de 226,8 mil doses entregues no sábado (11/2), estão programados ainda envios de 324 mil imunizantes para o dia 18 e de 672,7 mil doses para 1º de março.
Primeira fase
Os primeiros públicos a serem imunizados são residentes e servidores de instituições de longa permanência. Depois, virão pessoas com 70 anos ou mais, pessoas com deficiência imunológica e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Para receber essa dose, é preciso ter recebido, ao menos, duas doses das vacinas anteriores ou a dose única da Janssen. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de 4 meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.
Após os idosos em asilos e maiores de 70 anos, será a vez de pessoas de 60 a 69 anos (fase 2), gestantes e mães de recém-nascidos (fase 3), trabalhadores de saúde (fase 4) e pessoas com deficiência permanente (fase 5).
As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes.
Cerca de três milhões de pessoas no Estado estão inclusas em uma das cinco fases elencadas pelo Ministério da Saúde.