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Estrela ocupa 1º lugar em infestação de mosquito Aedes aegypti no RS

Uma reunião emergencial na tarde desta sexta-feira (10) secretários municipais de praticamente todas as pastas, vigilância epidemiológica e coordenação dos agentes de endemias Crédito: AI

Uma reunião emergencial convocada pelo prefeito de Estrela, Elmar Schneider, reuniu na tarde de sexta-feira (10/3) secretários municipais de praticamente todas as pastas, vigilância epidemiológica e coordenação dos agentes de endemias. O objetivo é amenizar mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue. Conforme a enfermeira coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Estrela, Carmen Hentschke, no momento a cidade ocupa o ranking de primeiro lugar infestação do mosquito no Estado. Os resultados do Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) indicam que a cada 100 residências, 14,4 estão infestadas pelo mosquito.

Conforme o secretário municipal de Saúde, Celso Kaplan, já são 24 casos confirmados da doença, sendo 18 deles no Bairro Pinheiros. São mais dois casos no Boa União e um nos bairros Cristo Rei, Centro e Moinhos, além de outro no interior. Dos casos confirmados, a maioria ocorreu na semana entre os dias 6 e 10 de março. “É um momento de alerta máximo. Precisamos evitar que a doença se espalhe e cresça de forma escalonada. Ou agimos agora, com a colaboração de toda comunidade e forças públicas e privadas, ou corremos um grande risco”, afirma o secretário.

Mutirão

Uma ação está sendo preparada para esta segunda, terça e quarta-feira (13,14 e 15/3) no Bairro Pinheiros, maior foco da doença. Agentes do município e forças policiais e militares de Estrela, além de entidades civis organizadas da cidade, realizarão um mutirão de limpeza casa a casa. “Precisamos entrar novamente em cada casa e reforçar a fiscalização. Já visitamos todas elas com nossos agentes, porém dois dias depois se volta e encontra-se os mesmos problemas”, reclama Carmen. O mutirão pretende servir como uma alerta grande para comunidade. “Cada pessoa precisa se conscientizar que seu pátio é que está servindo como criadouro do mosquito”, lembra. Conforme o levantamento do município, dos locais inspecionados com armadilhas apenas dois eram terrenos baldios. Todos os demais em pátios particulares de residências.

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