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Exportações de carne de frango fecham 1° semestre com alta de 8,5%

Crédito: Pexels

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2,629 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2023, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O número supera em 8,5% as vendas internacionais realizadas nos seis primeiros meses de 2022, com 2,423 milhões de toneladas. 

A receita acumulada ao longo do primeiro semestre alcançou US$ 5,168 bilhões, saldo que supera em 9,3% os números acumulados entre janeiro e junho de 2022, com US$ 4,728 bilhões.

Considerando apenas o mês de junho, as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 446,2 mil toneladas, número 3,2% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com 432,5 mil toneladas.

A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 887,5 milhões, número 6,7% menor que os US$ 951,7 milhões registrados em junho de 2022. 

Exportação e importação

No levantamento por países, a China segue como principal destino, com 390,7 mil toneladas importadas entre janeiro e junho (superando em 33% o resultado alcançado no primeiro semestre de 2022).

Em seguida estão o Japão, com 219,8 mil toneladas (+8,5%), Emirados Árabes Unidos, com 200,1 mil toneladas (-18,3%), África do Sul, com 189,7 mil toneladas (+16,5%) e Arábia Saudita, com 176,8 mil toneladas (+8,4%).

Entre os estados exportadores, o Paraná segue na liderança, com 1,090 milhão de toneladas nos seis primeiros meses deste ano (+11,1% em relação ao primeiro semestre de 2022), seguido por Santa Catarina, com 545,5 mil toneladas (+7,44%), Rio Grande do Sul, com 372,7 mil toneladas (-1,9%), São Paulo, com 151,4 mil toneladas (+17%) e Goiás, com 120,4 mil toneladas (30,8%). 

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, explica que, ao longo deste ano, foram registradas elevações em praticamente todos os destinos de exportações do Brasil, especialmente na Ásia.

“O comportamento positivo das exportações em níveis mensais médios próximos das 440 mil toneladas é uma sinalização importante da confiança dos mercados na qualidade do produto, na biossegurança da produção e na transparência e efetividade do trabalho do Ministério da Agricultura e demais órgãos do Brasil sobre o monitoramento da Influenza Aviária”, ressalta.

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