Os municípios de Poço das Antas, Westfália e Imigrante decretaram situação de emergência em decorrência dos estragos causados pelos temporais de sexta-feira (17/11) e sábado (18/11).
Uma das cidades mais atingidas foi Imigrante. Ainda na sexta, o granizo causou estragos em diversas residências. Com o aumento da chuva, e subida rápida do Arroio da Seca, a água também causou destruição em vias, pontes e outras estruturas, além de atingir residências, empresas e entidades. A queda de barreiras que casou diversos bloqueios e deixou a cidade isolada foi outro problema.
Os prejuízos estão sendo calculados. Uma barragem se rompeu, ocasionando a inundação de vias e casas ao longo do Arroio da Seca. O pontilhão que liga o centro ao bairro Esperança e a pinguela que liga a estrada a Daltro Filho e a linha Imhoff não resistiram à força da água. Além disso a ponte de acesso a Boa Vista 37 foi totalmente destruída. O único acesso a Imigrante é pela linha Herval, e para o tráfego de carros leves.
Liderados pelo prefeito Germano Stevens e pelo vice-prefeito e secretário de Obras e Mobilidade Urbana, Fabiano Acadroli, as equipes da Administração Municipal prestam assistência aos munícipes afetados, assim como conduzem os trâmites burocráticos, já decretando situação de emergência.
Todas as localidades tiveram bloqueios em estradas. Na Avenida Dr. Ito João Snel, na entrada da cidade, a lama continua descendo, bloqueando totalmente a passagem de veículos. A rodovia de acesso à RSC-453 também tem pontos de deslizamentos, quem não tiver não tiver absoluta necessidade de vir a Imigrante, que não faça estes trajetos, pois eles não apresentam a devida segurança de trafegabilidade.
Em Westfália, diversas quedas de barreira e também a subida de arroio causou transtornos e estragos. O granizo também causou grandes prejuízos. No decreto emitido, o Município enfatiza esses estragos, salientando que são danos humanos,
ambientais e prejuízos econômicos e sociais.
Em Poço das Antas, além de enfatizar os danos dos temporais, o Município reforça que a situação se torna ainda pior visto que a cidade já sofre os impactos nos últimos três anos de estiagem e da liquidação da Cooperativa Languiru.