A Fecomércio-RS divulgou os resultados da Pesquisa de Final de Ano 2023. Foram abordados 892 indivíduos, dos quais 43,2% responderam que pretendiam comprar presentes para a data, totalizando a amostra mínima de 385 indivíduos. A partir dessa amostra, a pesquisa buscou identificar o comportamento de consumo para as compras de fim de ano. As entrevistas foram realizadas no período de 5 a 24 de outubro de 2023 na principal cidade de cada macrorregião do Estado: Santa Maria, Porto Alegre, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas.
A pesquisa indicou que o gasto deverá ficar em R$ 671,47, sendo que cada consumidor, em média, deverá dar quatro presentes. O presente unitário custará, em média, R$ 165,24. Como aconteceu nas outras edições da pesquisa, as mulheres presenteiam mais, mas gastam menos. Os homens devem adquirir presentes com custo médio de R$ 215,76, enquanto as mulheres pretendem gastar, em média, R$ 132,15 em cada item.
Entre as classes de renda, o presente médio da classe alta deverá custar R$ 247,13. Já entre a classe média, o presente médio será de R$ 136,27 e o da classe baixa, R$ 108,65. Entre os presentes mais escolhidos para a data, destaque para artigos de vestuário (58,2%), brinquedos (42,6%) e calçados (19,2%).
Entre os abordados, 14,5% afirmaram que ainda não havia decidido se comprariam ou não presente de Natal e 42,4% disseram que não irão comprar. Entre os que não vão presentear em 2023, razões econômicas são as principais motivações: desemprego e falta de recursos somaram 71,7% dos respondentes.
Preço e atendimento
A pesquisa mostrou que fator mais determinante no momento de definir a compra deve ser o preço (69,4%). Atendimento foi o segundo aspecto mais apontado (24,4%). Os entrevistados confirmaram que 61,7% dos que pretendem presentear no Natal de 2023 tendem a repetir as mesmas lojas em que realizaram suas compras no ano passado. Entre os locais de compra, os mais citados são as lojas dos centros das cidades (57,9%). Shoppings vêm em segundo lugar (22,9%) e a internet, em terceiro (16,4%).
Quanto ao pagamento, o dinheiro foi a forma mais indicada (34,8%), seguido por cartão de crédito parcelado (21,6%) – com diferenças expressivas entre as classes de renda. Entre os que pretendem parcelar no cartão de crédito ou no crediário/carnê, 37,5% pretendem pagar em até três parcelas, 32,3% em quatro ou cinco vezes e 30,2% em seis parcelas ou mais.
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