O Governo do Estado propôs o aumento do ICMS. O Projeto de Lei foi protocolado na Assembleia Legislativa no dia 16 de novembro e prevê variação de 17% para 19,5% a partir de 2024.
O presidente da CIC Teutônia e vice-presidente regional da Federasul, Renato Lauri Scheffler, se mostra contrário à proposta apresentada pelo governador Eduardo Leite, defendendo a modificação do artigo 131 da Reforma Tributária. “O que se busca é que a média da arrecadação seja feita considerando o período de 2011 a 2019, o que se realizou, e não considerando o futuro. Por isso que se cria toda essa situação de mobilização da sociedade, coordenada principalmente pela Federasul. É um artigo mal elaborado. A posição da CIC Teutônia é totalmente contrária ao aumento de qualquer tributo, dificultando cada vez mais a competitividade das empresas gaúchas, que hoje já sofrem com isso”, explicou.
Segundo ele, o movimento é para que o Rio Grande do Sul se torne mais competitivo. “Já temos dificuldades logísticas por estarmos no extremo Sul do Brasil, além de termos ao lado um Estado como Santa Catarina, que sabidamente oferece todas as condições para que empresas se instalem. Estamos cada vez perdendo mais e, se isso vier a ser aprovado, vamos ficar ainda menos competitivos, o que é muito preocupante. Como estratégia, manteremos a vigilância aos deputados, expondo o sentimento da classe empresarial quanto à pauta. A votação está prevista para o dia 19 de dezembro, então temos muito trabalho pela frente”, frisou.
Scheffler e a diretora da pasta da Indústria da CIC, Cintia Lopes de Abreu Schmidt, participaram de evento na Federasul no dia 22 de novembro, em mobilização contra o aumento de impostos.