Após amplo diálogo entre o Governo Federal e as companhias aéreas, com o intuito de encontrar alternativas para ampliar o transporte aéreo aos brasileiros, as empresas apresentaram nesta segunda-feira (18/12) a primeira etapa do plano para oferecer passagens a preços mais acessíveis aos usuários.
Entre as principais medidas apresentadas pelas companhias estão: valores mais acessíveis para bilhetes comprados com até 14 dias de antecedência da data da viagem, inclusão de serviços de remarcação sem cobrança de taxa adicional, oferta de tarifas mais acessíveis para compras realizadas em determinados dias da semana aumento no número de oferta de voos e ampliação da frota aérea.
Durante coletiva de imprensa, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que as ações apresentadas pelas aéreas são fruto do constante diálogo que o ministério tem feito junto às empresas com objetivo de ampliar o modal e o tornar mais acessível a todos os brasileiros. O ministro também mencionou que o trabalho do governo é constante e que novas ações para tornar o serviço mais acessível aos passageiros podem ser anunciadas a qualquer momento pelos prestadores de serviço aéreo.
Principais medidas apresentadas pelas aéreas
Azul
- Comercializar 10 milhões de assentos até R$ 799 a partir de 2024;
- Marcação de assento e bagagem despachada para compras realizadas de última hora.
Gol
- A partir de 2024, disponibilizar 15 milhões de assentos com preço de até R$ 699;
- Promoções especiais e, com mais de 21 dias de antecedência, preços entre R$ 600 e R$ 800;
- Tarifas de assistência emergencial (80% de desconto).
Latam
- Oferta de 10 mil assentos a mais por dia (mais oferta, menor custo);
- Toda semana, oferecer um destino com tarifa abaixo de R$ 199,00;
- Mudanças no programa de fidelidade – sem validade para utilização;
- Manutenção do programa de desconto de 80% para tarifas de assistência emergencial.
Ações do Ministério
– Há algumas semanas, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) intensificou o diálogo com vários agentes do mercado para encontrar alternativas que tenha como foco tornar o valor do bilhete aéreo mais acessível aos viajantes, como reuniões com a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia voltadas à redução do preço do Combustível de Aviação (QAV), que hoje tem impacto de até 40% no custo das aéreas.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nos dez primeiros meses deste ano mais de 93 milhões de brasileiros foram transportados em destinos domésticos e internacionais, valor se refere a crescimento de quase 15% em comparação com o mesmo período de 2022. A expectativa é que o modal aéreo brasileiro termine o ano com mais de 115 milhões de pessoas transportadas.