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Julho Amarelo chama atenção para as Hepatites Virais

Crédito: Divulgação

O mês de julho é escolhido para conscientizar a população sobre as hepatites virais, grupo de doenças que afeta o fígado e pode ter consequências para a saúde. A campanha, conhecida como “Julho Amarelo”, visa informar sobre a prevenção, fatores de risco e tratamentos das doenças. O dia 28 é considerado o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais. 

As Hepatites Virais são inflamações no fígado, causadas por diferentes vírus, sendo os mais comuns os tipos A, B e C. Essas infecções podem variar de formas leves, que duram poucas semanas, até doenças crônicas, podendo levar à cirrose hepática ou câncer de fígado.

Com isso, a prefeitura de Lajeado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), realizará, no dia 19 de julho, a partir das 9h, em frente ao acesso ao Hospital Bruno Born, uma ação alusiva ao dia e mês de combate às hepatites virais. O momento tem como objetivo orientar a população sobre a prevenção e cuidados com as doenças. Serão realizados testes rápidos para identificação de Hepatites B e C, HIV e Sífilis, além de aferição da pressão e glicemia capilar. A atividade será no ar livre e seguirá até às 15h. Em caso de chuva, será transferida.

Prevenção
A prevenção é essencial para combater as hepatites virais, algumas medidas incluem:
– Vacinação;
– Higiene;
– Uso de preservativos;
– Não compartilhar objetos pessoais, como agulhas, seringas e escovas de dente;

Fatores de risco:
Alguns comportamentos e situações podem aumentar o risco de contrair hepatites virais:
– Uso de drogas injetáveis;
– Transfusão de sangue contaminado;
– Procedimentos médicos e odontológicos sem esterilização adequada;
– Tatuagens e piercings. Procedimentos sem higiene adequada;
– Relações sexuais sem proteção;

Tratamento
O tratamento das hepatites virais varia conforme o tipo de vírus:
– Hepatite A: A condição desaparece por conta própria em um ou dois meses. Descanso e hidratação adequada são recomendados;
– Hepatite B: Em casos mais leves, a doença desaparece sozinha. Casos crônicos necessitam de medicação e, possivelmente, de um transplante de fígado;
– Hepatite C: A hepatite C é tratada com medicamentos antivirais. Em algumas pessoas, os medicamentos mais recentes podem acabar com o vírus;
– Hepatite D: Existem alguns tratamentos específicos para hepatite D, embora diferentes alternativas possam ser tentadas. O controle também se baseia em cuidados médicos e medidas de suporte;
– Hepatite E: Geralmente, a hepatite E se cura por conta própria em quatro a seis semanas. O tratamento se concentra em cuidados médicos e paliativos, reidratação e repouso;

Diagnóstico

Detectar a hepatite viral cedo é importante para um tratamento eficaz. Muitas vezes, a doença pode ser assintomática, principalmente nas primeiras fases. Por isso, recomenda-se a realização de exames periódicos.

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