O tradicional café colonial da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Estrela está marcado para este sábado (17/8). O evento será realizado no Salão Social da Sociedade Ginástica de Estrela (Soges), das 15h às 18h30. A população pode adquirir seus cartões pelo valor de R$ 40 com voluntárias da Liga e na secretaria da Comunidade Evangélica de Estrela.
O cardápio é composto de produtos de diversas padarias e confeitarias, e inclui pães, roscas, cucas, bolos, frios e salgados variados. Além disso, haverá diversas sobremesas feitas pelas voluntárias, como pudim e sagu. Também será disponibilizado café, café com leite e chá.
As voluntárias pedem que os participantes levem suas próprias xícaras, para evitar o uso de plásticos, como um cuidado ao meio ambiente. A ação também auxilia na organização, pois reduz a quantidade de louça a ser higienizada.
A expectativa das voluntárias é de comercializar 800 cartões. Porém, há a dificuldade do pós-enchente. “Bairros onde vendíamos muitos cartões foram duramente atingidos. Então talvez tenhamos uma queda no número, mas trabalhamos com a expectativa de 800 cartões. É a nossa meta, espero que consigamos atingir esse número”, afirma a presidente Anelise Hausmann.
Segundo ela, o evento ajuda a movimentar a economia na cidade, fortemente atingida pela enchente de maio. Com o café, pequenos empreendimentos podem vender seus produtos e lucrar com a iniciativa solidária.
Atuação
Atualmente, a entidade estrelense atende mais de 70 pessoas. São homens, mulheres e crianças beneficiados pelo grupo de 27 voluntárias. O café colonial é uma forma de arrecadar recursos para a prestação de serviço, assim como as parcerias com empresas do município.
A organização auxilia com medicação, fraldas, suplementos e exames. A presidente destaca o aumento na demanda de exames preventivos. “Damos o auxílio na prevenção e no diagnóstico precoce. Sabemos o quanto é difícil um exame mais complexo pelo SUS, tem uma demora bastante grande”, diz.
O tratamento precoce é de extrema importância, assim como exames preventivos. “Quanto antes começar, melhor. Muitas vezes o tratamento é muito mais tranquilo e menos invasivo com o diagnóstico precoce”, ressalta a presidente.