Com crescimento de 6,6% no índice provisório de retorno do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em relação a 2024, Arroio do Meio passou Teutônia e Estrela. Se o resultado for confirmado em novembro, quando sai o índice definitivo para 2025, a cidade passará a ser a segunda maior economia do Vale do Taquari, atrás apenas de Lajeado. No Estado, o município ocupa a 56ª posição.
Os números foram publicados no Diário Oficial do Estado no dia 29 de agosto. Para o secretário da Fazenda, Valdecir Crecencio, o crescimento é resultado do esforço da indústria, comércio e das ações que incentivam o crescimento e desenvolvimento da economia arroio-meense. “Isso propicia ao município um incremento de receita de ICMS, que reverte em benefícios para toda a comunidade”, situa.
A situação se repete 16 anos depois. Em 2007 e 2008, a cidade também esteve na segunda posição. De 2018 a 2023, Arroio do Meio figurou como a terceira força econômica regional, mas caiu para o quarto lugar em 2024. A se confirmar o cenário atual, Estrela irá para o quarto lugar. Teutônia cairá para terceiro lugar no ranking regional do Índice de Participação dos Municípios (IPM), posição ocupada em 2005 e 2006. Inclusive, em 2007 e 2008, Teutônia chegou a cair para quarto lugar. E desde 2009, Teutônia vinha sustentando a segunda posição.
Conforme os dados da Sefaz, Santa Clara do Sul apresentou o maior crescimento (10%) entre as cidades do Vale do Taquari. É seguido por Sério, Progresso e Tabaí com incrementos superiores a 9%. A maior queda regional é de Poço das Antas (-13,19%), já como impacto do fechamento do Frigorífico de Suínos da Languiru. Taquari (-10,78%) é a segunda maior queda. Westfália (-8,34%) e Imigrante (-6,64%) também registraram reduções expressivas por conta da crise da Cooperativa Languiru.
Os municípios podem apresentar eventuais contestações e impugnações aos dados divulgados. Este ano, o prazo vai até o dia 30 de setembro. Os recursos serão julgados e culminarão com a posterior publicação dos percentuais definitivos.
A Secretaria Estadual da Fazenda estima R$ 10 bilhões a serem distribuídos em ICMS para as 497 cidades gaúchas. O Índice de Participação dos Municípios (IPM) é o tamanho da fatia de cada município no bolo tributário.