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Dia da Árvore é celebrado em Estrela com resgate histórico e simbólica ação

Crédito: Divulgação / AI Estrela

O Dia da Árvore teve celebração especial em Estrela no sábado (21/9), em cerimônia realizada na Praça Menna Barreto onde ocorreu a comemoração da data aliada a um resgate histórico, batizada de “Raízes do Amor e Preservação”. Uma muda de Umbu, árvore berço da praça e cenário de muitas histórias e lendas, foi plantada no local exato onde os livros, fotos e lembranças dos mais antigos trazem registros. Como complemento, a estátua de uma onça passou também a adornar o espaço, outro elemento presente nas histórias que atravessaram gerações.      

A ação foi realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis), através do Departamento do Meio Ambiente, com parceria do Memorial de Estrela. Participaram do evento, que também contou com apresentações musicais, autoridades, entre elas o vice-prefeito João Carlos Schäfer, a coordenadora do Meio Ambiente, Tanara Schmidt, e diversas pessoas que resgataram a história da simbólica árvore e suas lendas. Entre estes, o professor e historiador Leônidas Erthal e também Airton Engster dos Santos, coordenador do Memorial Estrela.

A coordenadora do Meio Ambiente, Tanara Schmidt, destacou a representatividade do momento como um todo no atual cenário. “Não se trata apenas de uma árvore, mas de um chamado à responsabilidade coletiva com a flora, um apelo silencioso à preservação do nosso planeta. A escultura da onça, por sua vez, materializa o grito de alerta para a fauna em risco, como um lembrete vivo da fragilidade e beleza da biodiversidade local”, pontua

O historiador Leônidas Erthal conectou a história local com o presente, lembrando como descobriu, ainda jovem, a narrativa da onça na Praça Menna Barreto por meio de uma pesquisa escolar. “É através desses resgates históricos que compreendemos a relevância de manter vivas as histórias que moldaram nossa identidade. As histórias do folclore local são o alicerce que sustenta o nosso senso de pertencimento. Elas nos ligam às nossas origens e ao povo que veio antes de nós, garantindo que as memórias coletivas não se percam com o passar do tempo”, pontua.

Por sua vez, Airton Engster disse que o evento, mais do que uma celebração do Dia da Árvore, foi também um profundo convite à reflexão sobre o papel que todos temos na preservação da natureza e da cultura local.

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