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Inflação fecha 2024 com alta de 4,83% e estoura o teto da meta no Brasil

Crédito: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, fechou o ano de 2024 com alta de 4,83%, superando o índice de 2023 (4,62%) e ficando acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta para 2024 era de 3%, com o intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados nesta sexta-feira (10/1). O grupo alimentação e bebidas teve o maior impacto sobre a inflação, com alta acumulada de 7,69% em 12 meses, contribuindo com 1,63 ponto percentual para o IPCA do ano. Os grupos saúde e cuidados pessoais (6,09%) e transportes (3,3%) também tiveram impactos significativos, com contribuições de 0,81 e 0,69 ponto percentual, respectivamente. Juntos, esses três grupos representaram cerca de 65% da inflação de 2024.

A gasolina foi o subitem com maior impacto individual (0,48 ponto percentual) sobre a inflação, acumulando alta de 9,71% no ano. Em seguida, vieram os subitens plano de saúde (7,87%) e refeição fora do domicílio (5,70%), com impactos de 0,31 e 0,20 ponto percentual, respectivamente.

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