Os 27 associados da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) elegem, na quinta-feira (23/1), a nova diretoria. O nome indicado para a presidência é o do prefeito de Sério, Sidinei Moisés de Freitas (MDB). A assembleia será realizada na sede da Câmara do Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis) de Estrela, com início às 10h.
O processo será conduzido pelo presidente Edmilson Busatto, ex-prefeito de Bom Retiro do Sul. Conforme acordo existente na entidade, o partido que elegeu o maior número de prefeitos no pleito de outubro do ano passado pode indicar o presidente. Neste ano, cabe ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). O segundo lugar é ocupado pelo Progressistas (PP), sigla que deve assumir a presidência da entidade em 2026.
O prefeito de Teutônia, Renato Airton Altmann (PSD) foi convidado a ocupar uma das vice-presidências da entidade. Além dele, a chapa também terá como vices: Carine Schwingel (União) de Estrela, Gláucia Schumacher (PP) de Lajeado e Jarbas da Rosa (PDT) de Venâncio Aires.
A diretoria da Amvat é composta pelos cargos de presidente, quatro vice-presidentes, dois tesoureiros (titular e suplente), além de três membros efetivos e três suplentes do Conselho Fiscal. A diretoria é assessorada por um secretário-executivo indicado pela entidade.
O que é a Amvat?
A Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) foi fundada em 4 de novembro de 1961, sendo a segunda mais antiga do Estado. Ao longo dos anos, ocorreram diversas emancipações, e, até junho de 2022, a associação era formada por 38 municípios. Naquele mês, houve desfiliações – surge a AMAT, e a entidade passou a contar com 27 municípios associados: Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Boqueirão do Leão, Canudos do Vale, Capitão, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Fazenda Vilanova, Forquetinha, Imigrante, Itapuca, Lajeado, Marques de Souza, Mato Leitão, Paverama, Poço das Antas, Pouso Novo, Progresso, Santa Clara do Sul, Sério, Tabaí, Taquari, Teutônia, Travesseiro, Venâncio Aires e Westfália.
De acordo com o estatuto, os principais objetivos da entidade são: ampliar e fortalecer a capacidade administrativa, econômica e social dos municípios que a compõem; defender e reivindicar os interesses das administrações municipais e da região; e coordenar medidas que visem ao planejamento integrado na região.
Composição da Chapa | ||
Cargo | Prefeito | Município |
Presidente | Sidinei Moisés de Freitas (MDB) | Sério |
Vice-presidente | Carine Schwingel (União) | Estrela |
Vice-presidente | Jarbas Daniel da Rosa (PDT) | Venâncio Aires |
Vice-presidente | Gláucia Schumacher (PP) | Lajeado |
Vice-presidente | Renato Altmann (PSD) | Teutônia |
Tesoureiro Titular | Fábio Mertz (PP) | Marques de Souza |
Tesoureiro suplente | Germano Stevens (MDB) | Imigrante |
OLHO
“A concessão das rodovias é a principal pauta”, Sidinei Moisés de Freitas, Prefeito de Sério e Candidato a presidente da AMVAT
DIÁLOGO COM O FUTURO PRESIDENTE
Concessão das rodovias e alternativas ao anel viário são prioridades
FOLHA POPULAR – Como o MDB chegou ao seu nome para conduzir a Amvat? Como foi esse debate?
Moisés de Freitas – Na verdade, não foi bem o MDB que chegou ao meu nome. Eu tive alguns convites dos prefeitos que ainda estavam no ano passado, em 2024. O pedido era para que eu disponibilizasse o meu nome ao partido, para que eu fosse o presidente. Então, entrei em contato com os prefeitos eleitos e reeleitos do MDB e todos eles, de forma unânime, concordaram com a indicação do meu nome para presidência. Nesse sentido, após ter conversado com todos, a gente então começou a trabalhar na questão da chapa para a nova diretoria.
FOLHA POPULAR – Quais são os principais desafios da Amvat nesse momento? Qual o plano para solucioná-los?
Moisés de Freitas – Sem sombra de dúvida, a concessão das rodovias, dos pedágios, essa é a principal pauta. Ainda vamos continuar falando da recuperação dos estragos que aconteceram em 2024, das enchentes, também a questão de uma nova ponte, um anel rodoviário para o município da Lajeado, sobre o Rio Taquari. Temos que trabalhar nesse sentido de alguma outra alternativa ali para que não nos tornemos reféns de apenas uma ponte. Essas são pautas importantes para o Vale e serão trabalhadas fortemente durante o ano de 2025.
Folha Popular – A Amvat é uma Associação grande e que compreende municípios com realidades diferentes, apesar de compartilharem a mesma região. Como dar conta da representação de todos e evitar novos desmembramentos, como ocorreu com a Amat?
Moisés de Freitas – Dentro desses desafios também está a unificação, cada vez mais, do nosso grupo de prefeitos que são os remanescentes da Amvat. O Vale de Taquari é um só, e não podemos entender também que aquela ruptura que no passado ocorreria, isso é caso passado, sabe? Águas passadas. Nós queremos sim dar continuidade nessa unificação que se tem e, claro, buscar sempre um estreitamento de relações com a Amat, e com outras associações também, porque nós temos que pensar numa união.