O lutador teutoniense, Dirlei Broenstrup, o “Mão de Pedra”, enfrentou Jovan Leka no Armmada 11, em Belgrado, na Sérvia, no sábado (1º/3). Inicialmente marcada para dezembro de 2024, a luta foi adiada devido a uma fratura do adversário. No combate, Dirlei foi derrotado por decisão dos juízes, um resultado questionado por ele.
Dirlei destaca a qualidade do adversário e a expectativa dos organizadores sobre o sérvio. Apesar de se sentir bem fisicamente e considerar sua performance superior. O Mão de Pedra já previa uma decisão desfavorável caso não conseguisse um nocaute ou finalização. “Era contra um lutador da casa, atleta jovem, e ainda por ser a luta principal do evento. Havia cerca de 12 mil pessoas assistindo e eu sabia que eu tinha que nocautear ou finalizar”, aponta.
Ele ainda ressalta que, ao analisar a luta novamente, “seria impossível ter perdido”. “Se olharmos a luta – já no disponibilizada no YouTube – é inacreditável ele ter dado a derrota para mim. Mas é isso, ele deu a vitória para o sérvio e agora é seguir. A luta é assim”, comenta.
Dirlei avalia que o momento foi muito bom, tendo em vista que estava feliz e se surpreendeu com sua performance. “Acho que fui bem, a luta foi boa e eu me soltei bastante, o que é maravilhoso. Estava muito contente, ataquei em todos os momentos, durante os três rounds enquanto circulava e batia”, afirma.
Mesmo com a derrota polêmica, o lutador valorizou a experiência e ressaltou o orgulho de representar o Brasil em um evento internacional. Ele também mencionou que sua luta foi a única a durar três rounds, destacando a intensidade do combate.
Para os próximos meses, Dirlei quer focar nos seus alunos, que têm competições importantes pela frente, antes de definir seu próximo desafio no MMA.