Mais de 80 de mulheres reunidas na Câmara de Vereadores, durante a quarta-feira (5/3) para o mesmo objetivo: confraternizar e celebrar o início da oficina de artesanato oferecida pela Secretaria de Habitação e Assistência Social de Bom Retiro do Sul.
Coordenadora da Mulher e responsável pelas aulas, Simone Bekcer, diz que as inscritas foram divididas em onze grupos, durante todos os dias da semana, pela manhã e à tarde. As aulas começam na segunda-feira (10/3).
“Eu sempre digo que somos um corpo. É mais do que artesanato. É aprendizado mútuo. Eu tenho o que ensinar, mas cada uma delas vai me ensinar muito também”, relata.
A coordenadora afirma que os primeiros trabalhos serão direcionados à temática de Páscoa. Simone diz que a oficina, além do aprendizado técnico traz a oportunidade de convivência harmoniosa, sociabilidade, construção de relações e afeto – que contribuem à saúde mental das participantes.
Um serviço social
O secretário Adilson Martins conta que a adesão à oficina foi grande e imediata. “Tivemos uma procura bastante satisfatória. Isso nos motiva a buscar ampliar esses serviços na secretaria. Além dos grupos atendidos no Cras, conseguimos fechar uma turma na localidade do Pinhal”, relata.
A oficina faz parte do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família. Dois objetivos deste programa são fortalecer os vínculos familiares e comunitários e contribuir para a qualidade de vida. A psicóloga Angelice Graff atua como orientadora aos grupos, dando suporte técnico às aulas.
Com a palavra…
Ana Maria dos Santos
“Eu participo dos grupos para me reunir com as amigas e colegas. Fico ansiosa pelo dia da aula. É sempre bom podermos conversar e trocarmos experiências.
Maria Terezinha Cardoso
“As aulas são um momento de lazer que a gente tem. Eu levo ideias boas. As amigas também. É momento muito especial. Na minha vida é fundamental ter isso no município.”
Jaluza Dutra
“Eu vejo a oficina como uma oportunidade de interação. O grupos nos mostra que viver em comunidade faz muito bem pra nossa mente.”
Marcia Kerber
Há oito anos eu tive um AVC. Depois disso, o médico mandou eu procurar uma atividade que me fizesse bem. Foi quando eu procurei o CRAS. Ali a gente conversa com as amigas, está sempre em atividade. Eu gosto muito de participar.”
Rosa Costacurta
“A minha busca pelas aulas é para ocupar o dia e a mente. Ali a gente tem a companhia das colegas, da professora, é sempre um momento de lazer e bem-estar.”