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16ª Coordenadoria de Saúde registra 17 casos de coqueluche

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a doença / Crédito: Pexels

A coqueluche é uma infecção bacteriana contagiosa que afeta as vias respiratórias e causa tosse, coriza, falta de ar, febre e mal-estar. Os sintomas são semelhantes ao resfriado, mas a doença pode evoluir para tosse intensa e convulsiva e até levar à morte.

Os mais afetados pela doença são crianças menores de 1 ano de idade e pré-adolescentes. Porém, ela pode se manifestar em adultos. Gestantes e profissionais da área da saúde são considerados grupo de risco, assim como parteiras e funcionárias de creches e berçários.

Em 2025, a região de abrangência da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) já registrou 17 casos confirmados de coqueluche até o momento. Entre esses, são quatro casos registrados em Teutônia; cinco casos na cidade de Arroio do Meio, todos pertencentes à mesma família; dois casos em Encantado, também de membros de uma mesma família; um caso em Estrela, que precisou ser hospitalizado devido à gravidade da doença; dois casos em Lajeado, igualmente envolvendo membros de uma mesma família; um caso confirmado em Putinga; e dois casos em Santa Clara do Sul, provenientes de uma mesma família;

Além desses, há uma quantidade significativa de casos suspeitos em investigação em diversos outros municípios da região. As autoridades monitoram e realizam exames para confirmar ou descartar a presença da doença e evitar a propagação da coqueluche.

A responsável pela Vigilância Epidemiológica da CRS, Susane Schossler Fick, explica o ciclo de circulação hiperendêmica (presença constante com uma elevada taxa de incidência) da coqueluche a cada 3 e 5 anos. “Na série histórica dos últimos 10 anos, na 16ª CRS, tivemos um aumento de casos confirmados em 2017, sendo 13 casos, e em 2018, com 11 casos. Recentemente, em 2024, foram seis casos confirmados”, afirma.

No estado

O Rio Grande do Sul já registra 75 casos da doença e uma morte de um adolescente de 15 anos em Horizontina. Ele possuía outras comorbidades.

Segundo o governo do estado, a faixa etária formada por crianças menores de 1 ano de idade representou 24% dos casos em 2024. Pré-adolescentes, entre 10 e 14 anos, representaram 22,59% dos casos e são a segunda faixa etária mais afetada pela doença.

Prevenção

A prevenção da coqueluche é feita através da vacinação. O recomendado são três doses da vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de idade, um reforço aos 15 meses e um segundo reforço com a tríplice bacteriana dos 4 aos 7 anos.

Gestantes também devem se proteger com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa) a partir da 20ª semana até 20 dias antes da data provável do parto. Os demais membros do grupo de risco também têm direito à vacinação.

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, por meio de gotículas eliminadas pela tosse, espirro ou pela fala. Isso explica a recorrência de casos em uma mesma família. Os sintomas duram em média 5 a 10 dias, podendo variar de 4 a 21 dias.

Municípios da 16ª CRS

Arroio do Meio – 5 casos

Teutônia – 4 casos

Encantado – 2 casos

Lajeado – 2 casos

Santa Clara do Sul – 2 casos

Estrela – 1 caso

Putinga – 1 caso

No RS

Em 2025

75 casos da doença
1 morte de adolescente de 15 anos

Em 2024

24% dos casos em crianças menores de 1 ano de idade
22,59% dos casos em pré-adolescentes (entre 10 e 14 anos)

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