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Teutônia registra 13 casos de coqueluche; um confirmado pelo Lacen

A Prefeitura de Teutônia lançou, pelas redes sociais, um alerta sobre o aumento de casos / Crédito: Pexels

No dia 7 de março, o primeiro caso de Coqueluche em Teutônia foi confirmado pelo Laboratório Central do Rio Grande do Sul (Lacen-RS). A Vigilância Epidemiológica de Teutônia informou que a faixa etária do paciente varia entre 15 e 19 anos.

Há mais 12 casos confirmados clinicamente pelos sintomas, em maior número no Bairro Canabarro. Cinco munícipes aguardam o resultado e um caso foi descartado, totalizando 19 notificações da doença somente neste ano.

Em 2024, Teutônia registrou somente um caso de coqueluche. O aumento expressivo é um alerta para as autoridades e para a população em geral.

Os pacientes são acompanhados pela Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica e receberam atendimento médico apropriado.

Na região, segundo boletim de quinta-feira (13/3) da 16° Coordenadoria Regional De Saúde (CRS), são 26 casos de coqueluche: cinco casos de Arroio do Meio; dois casos de Encantado; quatro casos em Estrela e um hospitalizado; dois casos de Lajeado; um caso de Putinga; dois casos de Santa Clara do Sul e 12 casos de Teutônia.

Estes casos aguardam a avaliação do Lacen.

Fases

A doença apresenta três fases sucessivas até a cura. Inicialmente, ocorre a fase catarral, caracterizada com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca.

A fase paroxística apresenta tosse muito forte e incontrolável, com crises súbitas e rápidas que podem causar vômitos.

Por fim, a fase de recuperação (convalescença), onde a tosse começa a diminuir em frequência e intensidade, mas pode persistir por duas a seis semanas ou por até três meses.

Tratamento

Para o tratamento da coqueluche, o paciente deve ser isolado, a fim de prevenir a transmissão da doença para outras pessoas.

O tratamento inclui o uso de medicamentos para aliviar os sintomas e controlar a tosse persistente, além da administração de oxigênio para auxiliar na dificuldade respiratória.

A coqueluche ainda pode gerar sequelas e maiores complicações, como hérnias abdominais, infecções de ouvido, pneumonia, convulsões e paradas respiratórias.

É importante que o paciente repouse, se mantenha hidratado e utilize exclusivamente seus próprios talheres e copos.

Vacinação

A prevenção da coqueluche é realizada através da vacinação. Devem ser administradas três doses da vacina pentavalente aos dois, quatro e seis meses de idade, um reforço aos 15 meses e um segundo reforço com a tríplice bacteriana entre os quatro e sete anos.

A maior parte das ocorrências e todos os casos fatais são em crianças com menos de um ano (principalmente nos primeiros seis meses de vida), ainda não vacinadas ou que não receberam pelo menos três doses da vacina.

As gestantes também precisam ser vacinadas com a tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTPa) a partir da 20ª semana de gestação até 20 dias antes da data prevista para o parto.

De acordo com a Vigilância, 100% das crianças receberam a vacina Pentavalente e a vacina DTP para crianças.

Atente-se aos sintomas

Acessos de tosse;
Coriza;
Febre;
Mal-estar;
Falta de ar;
Cansaço extremo;
Vômitos causados pelos acessos de tosse;
Lábios e extremidades azulados por causa da falta de ar.

Casos confirmados por critério clínico:

0 a 4 anos: Dois casos confirmados – Vacinados

10 a 14 anos: Um caso confirmado – Vacinado

15 a 19 anos: Um caso confirmado – Vacinado

20 a 24 anos: Um caso confirmado – Vacinado

35 a 39 anos: Dois casos confirmados – Vacinados

45 a 49 anos: Um caso confirmado – Não vacinado

65 a 69 anos: Dois casos confirmados – Não vacinados

Casos confirmados por critério clínico epidemiológico:

10 a 12 anos: Um caso confirmado – Vacinado

40 a 44 anos: Um caso confirmado – Não vacinado

Até o momento, são cinco casos que aguardam resultados:

0 a 4 anos: Dois casos – Vacinados

5 a 9 anos: Um caso – Vacinado

10 a 14 anos: Um caso – Vacinado

15 a 19 anos: Um caso – Não Vacinado

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