A morte do Papa Francisco, anunciada nesta segunda-feira (21/4) marca o fim de um pontificado de 12 anos que deixou uma profunda marca na Igreja Católica e no mundo. Aos 88 anos, o papa argentino, natural de Buenos Aires, lutava contra problemas de saúde desde fevereiro, quando foi hospitalizado por mais de um mês. Mesmo após receber alta em março, seu estado de saúde se agravou, levando ao falecimento em sua residência, na Casa Santa Marta, no Vaticano.
Durante seus últimos momentos, o Papa Francisco foi lembrado por seu compromisso com a justiça social, a promoção da paz e os direitos dos marginalizados. Seu pontificado foi marcado pela ênfase na misericórdia e pela defesa dos mais pobres, além de sua abordagem progressista sobre questões como o meio ambiente e a igualdade de direitos. A mensagem final do Vaticano destacou sua vida dedicada ao serviço de Deus e da Igreja, ressaltando sua coragem e amor universal.
No domingo de Páscoa, o pontífice fez sua última aparição pública, com uma fragilidade evidente, abençoando os fiéis da tradicional varanda da basílica de São Pedro. Embora debilitado, ele continuou sua missão de paz, denunciando os conflitos em Gaza e o crescente antissemitismo no mundo, além de reforçar a importância da liberdade religiosa e de expressão como pilares da paz verdadeira.
Francisco também foi recebido pelo vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, poucos dias antes de sua morte, em um encontro simbólico que se seguiu às críticas feitas pelo Papa à política migratória do governo de Donald Trump. O pontificado de Francisco foi marcado por momentos de grande liderança moral e solidariedade com os mais necessitados, deixando um legado que perdurará na memória dos católicos e de muitas outras pessoas ao redor do mundo.