A Secretaria da Saúde de Bom Retiro do Sul fez um estudo de impacto financeiro para alternativas na extensão do pronto-atendimento ambulatorial. Em janeiro, um convênio para mais um médico no Hospital de Caridade Sant’Ana foi firmado por três meses. O objetivo era analisar se essa seria a decisão mais acertada.
Conforme o prefeito Celso Pazuch, o período de noventa dias foi suficiente para o governo identificar que a ampliação definitiva do convênio com a casa de saúde era a opção que apresentava os maiores benefícios.
Dessa forma, o município repassa o valor de R$ 32 mil a mais por mês ao hospital, que passa a oferecer um médico para o pronto-atendimento ambulatorial das 13h às 21h.
“Oferecer este serviço no nosso hospital foi a decisão mais acertada. A instituição tem toda uma estrutura e equipe de saúde disponível durante este horário. O nosso custo acaba sendo menor, e o paciente recebe um atendimento completo, até para internação, se for o caso”, aponta o prefeito.
Com este convênio, o município oferece pronto-atendimento ambulatorial durante manhã, tarde e noite. Manhã e tarde na UBS do San Diego e tarde e noite no hospital – além dos atendimentos por agendamento nas outras duas unidades de saúde da cidade e nas localidades do interior.
O convênio firmado com a instituição de saúde previa, até o fim de 2024, apenas o médico de plantão 24 horas para urgências e emergências. Esse serviço passou a ser oferecido no município em 2009, na primeira gestão do prefeito Celso Pazuch.
Atendimento em saúde de qualidade
A diretora do Hospital de Caridade Sant’Ana, Simone Diedrich, diz que o convênio vem ao encontro da demanda da comunidade. Segundo ela, o médico plantonista do hospital era destinado apenas para urgências e emergências e, com a demanda do pronto-atendimento ambulatorial, existiam dois problemas: o longo tempo de espera dos pacientes e a sobrecarga de serviço ao profissional.
“Muitas vezes, chegavam pacientes que necessitavam de atendimento imediato, e o nosso plantonista ia para a sala vermelha. Enquanto isso, a recepção ficava cheia para os atendimentos ambulatoriais. O médico não conseguia prestar um serviço de qualidade à emergência, e os pacientes demoravam para ser atendidos. Este convênio entrega para a comunidade um atendimento em saúde de qualidade”, conclui Simone.