Com a projeção de aumento expressivo da frota de veículos em Teutônia de cerca de 28.000 para 45.000 até 2040, a cidade precisa se adaptar. A partir da próxima terça-feira (20/5), a Rua Dom Pedro II, no Bairro Canabarro, passará a ter sentido único no trecho compreendido entre as ruas Capitão Schneider e Tiradentes, nas proximidades do estabelecimento Kakak’s. O novo sentido será do Norte para o Sul, acompanhando o fluxo já predominante na via.
Segundo o diretor de Trânsito da cidade, Roger Augusto Lagemann, a mudança ocorre seguindo o plano diretor da cidade e leva em conta o aumento de estabelecimentos e movimento no entorno, assim como veículos estacionados. “De 2007 até agora, a frota aumentou mais de 113%, mas as vias continuam as mesmas e isso acarreta problemas de fluxo e estacionamento”, afirma Roger Augusto Lagemann.
Essa alteração busca aumentar a segurança viária, organizar e dar fluidez ao trânsito da região, considerando análises técnicas e sugestões apresentadas pela comunidade local.
Solicita-se atenção à nova sinalização e colaboração na divulgação desta informação. “Nós pedimos a compreensão das pessoas que transitam por ali, porque gera um conflito, vai impactar no conforto de alguns, mas o trânsito é coletivo e a segurança é a prioridade”, explica o subsecretário de Planejamento, Mobilidade Urbana e Segurança Pública, Marco Antônio Franck. Durante o dia 20, a equipe vai acompanhar a transição e orientar a população para mitigar as dificuldades.
A mudança é apenas uma das primeiras. Conforme essa modificação ocorre, a prefeitura prosseguirá com melhorias, como adequação das vagas de estacionamento.
Outras alterações estão previstas para diversos locais, especialmente nas áreas centrais como os bairros Languiru e Teutônia. Todas estão sendo pré-analisadas e serão levadas ao conselho.
Um dos principais gargalos no trânsito de Teutônia é o trecho da Rua Major Bandeira, no fim da Avenida 1 Leste. O problema, considerado “crônico” e “histórico”, foi agravado pelo aumento no fluxo de veículos.
A instalação de um semáforo chegou a ser cogitada, mas a proximidade com a rodovia estadual impede a medida, pois poderia gerar retenções na pista, o que é vedado pelas normas de trânsito.
A solução exige articulação entre o município e a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e segue em estudo. Enquanto isso, o local continua gerando desconforto e riscos, especialmente em situações de impaciência dos motoristas.