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Aos 81 anos, HOB trabalha para desafogar demandas

Hospital Ouro Branco completou 81 anos nesta quinta-feira, dia 29 / Crédito: Paloma Driemeyer Valandro

Completando 81 anos de história e destaque regional nesta semana, o Hospital Ouro Branco iniciou mais uma importante obra em busca de melhorar o atendimento à comunidade e desafogar alas importantes, como a urgência e emergência. Trata-se da adequação da nova porta principal. Depois, virá a revitalização da fachada de emergência. Com previsão de conclusão em 100 dias, as obras representarão investimento de R$ 503.120,23, com apoio do governo do Estado. A execução é da Vincere Engenharia e Construções. A melhoria, com a nova porta principal, ajudará a desafogar o fluxo de pessoas na emergência.

“Uma instituição de Teutônia, comunitária e filantrópica há 81 anos prestando serviço de saúde, que faz 85% de atendimentos SUS na região”. É dessa forma com a qual Paulinho Brand resume a história do Hospital Ouro Branco – sempre se reinventado, criando ambientes com mais significado, paixão, propósito e gratificação.

“Essas transformações exigem muito foco, transpiração e inspiração para essa jornada, na qual é necessário abandonar uma vida antiga e se reinventa. É preciso ter muita coragem para abrir mão de velhas certezas e experimentar uma nova visão de mundo”, complementa, dizendo que tudo vale a pena quando se deixa como legado uma instituição com alma e com propósito nobre de cuidar e salvar vidas.

Brand acredita que o maior desafio e, ao mesmo tempo, o maior avanço está relacionado às pessoas. “Construir um propósito sólido e inspirador no coração dos que fazem acontecer todos os dias no hospital: o de cuidar e salvar vidas. Temos praticamente 300 colaboradores diretos e mais de 115 médicos ativos que se dedicam à missão do HOB”, comenta.

Uma segunda evolução está associada à estrutura física insuficiente para as demandas de um hospital de 81 anos. Segundo Brand, não é possível esperar uma nova pandemia, epidemia ou catástrofe climática para aumentar a estrutura de atendimento. “Trata-se de uma questão matemática: a população de Teutônia e região não para de crescer; pessoas mais idosas trazem mais doenças crônicas e de maior complexidade. Essas pessoas precisam ser atendidas”, reforça.

Neste sentido, surge, em 2025, o projeto Polo de Saúde, no qual a UTI é o carro-chefe, mas também prevê a oferta de vários outros serviços, como aumento de leitos de internação, leitos de ILPI, hemodiálise, oncologia, banco de sangue, entre outros. “Essa nova estrutura também prevê a geração de mais de 300 empregos diretos, com remuneração muito qualificada”, pontua o diretor executivo.

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