O Rio Grande do Sul deve enfrentar condições de tempo instável já a partir deste sábado (4/10). O dia começa com tempo firme em grande parte do Estado, mas a nebulosidade aumenta ao longo da manhã e da tarde. Entre a tarde e a noite, áreas de instabilidade trazem chuva para diversas regiões, especialmente no Norte e no Centro.
No domingo (5/10), a situação se intensifica com a chegada de uma frente fria que avança pelo Estado. Estão previstos temporais com risco de granizo de grande porte, descargas elétricas e rajadas de vento entre 70 e 90 km/h, com risco de passar dos 100 km/h em alguns pontos, além de chuva forte.
Os primeiros núcleos atingem as regiões da Campanha, Sul e Oeste, avançam durante a noite para o Centro, Noroeste e Missões. Na região Sul, tempestades isoladas já podem ocorrer pela manhã e os acumulados variam entre 30 e 80 milímetros em 24 horas.
Na segunda-feira (6/10), o sistema segue sobre o Estado, ainda com chuva intensa em pontos isolados, raios, eventual queda de granizo e rajadas superiores a 80 km/h.
Os volumes devem ficar entre 30 e 70 milímetros por dia, e até mesmo alcançar 90 milímetros no Centro e nas Missões. A partir da tarde, o tempo começa a se estabilizar no Sul, Campanha, Oeste e Litoral Sul, com a entrada de uma área de alta pressão.
Na terça-feira (7/10), o cenário será de instabilidade fraca e maior nebulosidade no Noroeste, Norte, Nordeste, Serra e Litoral Norte. Ao longo do dia, o tempo firme retorna a todas as regiões, acompanhado de queda nas temperaturas e mar agitado na costa gaúcha.
As projeções indicam acumulados entre 50 e 100 milímetros em boa parte do Estado, com possibilidade de chegar a 120 milímetros em pontos do Oeste, Campanha, Centro e Sul. No restante, os volumes devem variar de 10 a 50 milímetros.
Atualmente, os níveis dos rios estão dentro da normalidade na maioria das regiões, mas algumas estações já estão em atenção para inundações. Com os volumes previstos, há risco de cheia em arroios e pequenos cursos d’água, além de possibilidade de alagamentos urbanos. Rios maiores também podem atingir cotas de atenção e alerta para inundação.
A Defesa Civil recomenda que a população acompanhe os avisos oficiais e adote cuidados extras em áreas suscetíveis a alagamentos, enxurradas e deslizamentos.