No fim da tarde desta terça-feira (04/08), lideranças do Vale do Taquari participaram de uma reunião com a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, e alguns diretores da pasta. A região pediu a reconsideração do recurso negado para voltar à bandeira laranja. Saíram com a expectativa de um retorno para esta quarta-feira (05/08).
O encontro teve a participação do presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) e prefeito de Imigrante, Celso Kaplan; do presidente da Federação das Associações de Municípios (Famurs) e prefeito de Taquari, Maneco Hassen; do prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo; e do diretor-executivo do Hospital Bruno Born, Cristiano Dickel.
De acordo com Kaplan, o grupo apontou inconsistências quanto ao lançamento de dados de internações que ocorreram em hospitais da região. “São dados de junho e do início de julho que nos levaram à bandeira vermelha. A gente pediu a reconsideração porque são casos curados ou que foram erroneamente lançados tarde”, explica o presidente da Amvat.
Kaplan informou os demais prefeitos da Amvat que a secretária Arita Bergmann se mostrou bastante sensível e que estaria encaminhando o tema nesta quarta-feira ao Comitê Estadual de Crise. “Tenho muita fé que ela vai pedir a reconsideração para voltarmos à bandeira laranja”, opina.
O presidente da Amvat observou que não há como identificar ainda quem lançou os dados atrasados, se foi do hospital, da Vigilância ou do Estado. “Isso não significa que tenhamos que pagar essa conta cara para o Vale”, sustenta. A expectativa é um desfecho até o meio-dia desta quarta-feira.
Celso Kaplan acredita que todos os prefeitos da região estão trabalhando e deixando trabalhar. “Ninguém quer desrespeitar ninguém, mas queremos justiça. E acredito que a justiça será feita com a revisão do nosso recurso”, finaliza.
Antes disso, o governador já anunciou algumas flexibilizações para a bandeira vermelha para alguns setores do comércio e restaurantes e também nesta terça-feira houve uma audiência entre o governo do Estado, a Famurs e as demais associações regionais, quanto à cogestão do modelo de Distanciamento Controlado.