A Vigilância Ambiental em Saúde de Teutônia alerta os munícipes para casos de dengue. Até agora, o município apresenta um caso subnotificado importado, no Bairro Canabarro. Entretanto, todos os bairros apresentam larvas do mosquito Aedes aegypti.
Nesta quinta-feira (9/3), novas larvas foram coletadas para identificação. Segundo o coordenador da Vigilância, Evandro Borba, a cada dez tubo de amostra, nove são do mosquito transmissor. “Estamos em total atenção. Ressalto que a participação da comunidade é primordial, pois cerca de 80% dos criadouros que estão nos ambientes internos das residências e quintais são de fácil remoção ou eliminação pela população”, afirma.
Borba pede cautela dos munícipes em relação às medidas para combate da reprodução do Aedes aegypti, que devem ser constantes. Ele ressalta ainda que os agentes de combate às endemias estão atuando, mas é preciso que a população faça a sua parte cuidando dos quintais e interior das residências, evitando o acúmulo de água. “É necessário que se redobre a atenção para objetos e locais que possam acumular água das chuvas, sobretudo em áreas sem cobertura”, explica.
Criadouros comuns do mosquito
– Pneus;
– Calhas;
– Vasos e pratos;
– Garrafas;
– Caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada;
– Latas;
– Lonas ou plásticos;
– Ralos;
– Bromélias;
– Piscinas sem tratamento;
– Banheiros em desuso;
– Cisternas sem vedação adequada.
Sintomas
Em caso de sintomas como febre, dores no corpo, cansaço e dor nas articulações, a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico.
O detalhamento completo sobre a doença pode ser conferido diretamente pelo site do Ministério da Saúde.
Saiba mais
Conforme o Painel de Dados de Dengue no RS, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, dos 497 municípios gaúchos, apenas oito não estão infestados com a doença.
No início de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova vacina para a prevenção da dengue. Não se sabe se o produto será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, uma avaliação de custo-efetividade precisa ser feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde.