Fazenda Vilanova recebeu dos governos federal e estadual a homologação do decreto de emergência em decorrência da estiagem que atingiu o Rio Grande do Sul no final de 2022 e nos primeiros meses de 2023.
O decreto havia sido assinado em 20 de janeiro, após levantamento dos prejuízos pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Emater-RS/Ascar e Centro de Referência da Assistência Social (Cras).
A Agricultura apresentou balanço dos esforços e das atividades realizadas pela Administração Municipal para atender as 40 famílias atingidas pela seca, envolvendo 200 pessoas, segundo o Cras. O principal atendimento realizado foi o fornecimento de água para as casas e para a dessedentação animal, que resultou em despesas de R$ 32 mil.
A Emater-RS/Ascar, por meio de laudo técnico, informou que as perdas agrícolas superam os R$ 4,6 milhões nas lavouras de milho, soja, pastagens, frutas e hortaliças. Também contabilizaram os prejuízos na perda de peso e queda da produtividade dos animais.
Conforme o prefeito Amarildo Luis da Silva, após as homologações do Decreto de Emergência, o Executivo seguirá em contato com os órgãos de governo para a liberação dos recursos solicitados. “Queremos o imediato apoio aos nossos munícipes prejudicados pela estiagem, para que retomem suas atividades de plantio e criação de animais de forma normal”, comentou.
G7
Até o momento, Fazenda Vilanova é o único dos municípios do G7 a ter recebido a homologação. Paverama e Poço das Antas aparecem como registrados no sistema S2iD, enquanto que Westfália e Teutônia estão com o processo em enviado para a Casa Civil e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Imigrante não aparece na lista da Defesa Civil do Estado. Colinas, por sua vez, mesmo com dificuldades, não preenche alguns dos critérios para decretar situação de emergência.