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Teutônia: situação de emergência devido à estiagem é reconhecida pelo Governo

A produção agropecuária de Teutônia apresenta severos prejuízos com a precipitação pluviométrica abaixo da média histórica apresentada nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2022 e janeiro de 2023 Crédito: AI

Teutônia teve o decreto de situação de emergência devido à estiagem homologado pelo Estado e reconhecido pelo Governo Federal,no último dia 15. Segundo levantamento da Emater-RS/Ascar, o município teve perdas superiores a R$ 25 milhões. A produção agropecuária de Teutônia apresenta severos prejuízos com a precipitação pluviométrica abaixo da média histórica apresentada nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2022 e janeiro de 2023.

Essa autenticação possibilita a Teutônia receber recursos estaduais e federais e a renegociar dívidas rurais. “Um possível recurso a nível estadual é a anistia no programa Troca-Troca de Sementes, projetos voltados a irrigação e abertura de açudes”, explica Lídia Dhein, secretária de Agricultura e Meio Ambiente.

O decreto do município foi declarado no dia 15 de fevereiro pela vice-prefeita, Aline Röhrig Kohl, no exercício de prefeita. Conforme a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, o período de estiagem ocorreu durante todas as fases de desenvolvimento das culturas de lavouras de milho, milho silagem, soja, pastagens perenes e anuais.

Prejuízos

Cultura do milho silagem: foram cultivados 2.800 hectares dos 4.270 previstos. A expectativa de produtividade inicial era de 38.000kg/hectare de massa verde. Em função da estiagem, estima-se uma redução de 53% na produtividade; uma perda econômica de R$ 23.520.000,00.

Cultura do milho grão: foram cultivados 1.330 ha dos 6.600 kg/ha de grãos previstos. Estima-se uma redução de 10% na produtividade; uma perda econômica de R$ 1.197.000,00.

Cultura da soja: normalmente são cultivadas 700 ha. No entanto, apenas 70% desta área foi implantada e o desenvolvimento inicial da cultura está afetado. A produtividade inicial prevista era de 3.000 kg/ha. Estima-se uma redução de 10% de produtividade; uma perda econômica de R$ 404.250,00.

Bovinocultura de leite: são ordenhadas anualmente 7.500 vacas de leite, cuja expectativa de produção é de cerca de 3.339.199 litros de leite por mês. Durante os meses de novembro e dezembro de 2022 e janeiro de 2023 houve uma redução de 2,59% no recolhimento de leite; uma perda econômica de R$ 633.072,06.

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