Vereadores mirins de Teutônia realizam primeira sessão

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Os 11 adolescentes representam suas escolas e comunidades / Crédito da foto: Paloma Griesang

A Câmara de Vereadores de Teutônia realizou na quinta-feira (20/10) a primeira sessão do ano da Câmara Mirim. A última vez que o projeto havia reunido vereadores mirins havia sido em 2019, antes da pandemia.

Na retomada do projeto, mais 11 adolescentes representam suas escolas e comunidades. Participam escolas municipais, estaduais e privadas. A sessão ocorreu no ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Leopoldo Klepker, no Bairro Alesgut.

Primeiramente, foi feita a eleição da Mesa Diretora, que contou com a inscrição de duas chapas. Ao fim da votação, a chapa vencedora foi a Chapa 1. A Mesa ficou composta pela presidente Laura Saldanha (Tancredo Neves), vice-presidente Érika de Castro (Dom Pedro I) e secretária Letícia Echer (Alfredo Schneider).

Além de enviar indicações sugerindo ações e pedindo melhorias ao Executivo, os vereadores mirins puderam usa a tribuna. Ana Francini Taques (Leopoldo Klepker) disse que o projeto traz a voz dos jovens com suas ideias e projetos. Defendeu suas indicações, com destaque para a aquisição de materiais para aula de Libras, reforçando a importância disso para a inclusão.

Kamily Gabriéli Schuster (Augustin) se disse agradecida pela oportunidade ímpar. Defendeu o pedido por melhorias em frente a escola, alguns pedidos já bem conhecidos como a colocação de uma elevada, restrição da passagem de caminhões e um toldo entre a escola e a calçada. Ressaltou a necessidade das ações para melhorar o aprendizado e segurança. “Não podemos esquecer a importância dessa instituição na formação de cidadãos”, complementa.

Aryel da Silva Pereira (24 de Maio) também comentou suas indicações. Uma delas pedindo por instalação de lixeiras em ruas do Bairro Canabarro. Segundo ele, a questão do lixo é muito importante, mas muitas vezes pouco falada. Pediu também por melhorias na iluminação de algumas ruas. “Foram instaladas câmeras na escola mas é difícil ver sem nenhuma luminária, e também para ter mais segurança na rua”, justifica.

Cristian Stahlhöfer (Colégio Teutônia) pediu por uma série de ações para melhorar o fluxo de veículos na Rua Asido Dreyer, no Bairro Teutônia. Ele salientou no aumento de alunos e funcionários que circulam na escola e, consequentemente, aumentam o fluxo de veículos. “É uma das principais ruas do bairro. Serão melhorias usadas por toda comunidade e não só pelo Colégio Teutônia”, diz.

Henrique Luis Schommer (Gomes Freire) falou sobre o saneamento básico e sua importância para a qualidade de vida e desenvolvimento. “Em Teutônia já são realidades alguns benefícios do saneamento, mas ainda há muito o que ser feito”, reforça. Ainda defendeu seu pedido por um semáforo entre as ruas Três de Outubro e Fernando Ferrari. Segundo ele, para melhorar o fluxo e garantir mais segurança.

Maria Eduarda da Rocha (Teobaldo Closs) falou sobre grupos de apoio psicológico para estudantes. Disse que ela é uma jovem em recuperação, e salientou a importância destes espaços para dar apoio aos adolescentes e combater o suicídio.

Lívia Lampert Casarin (CNEC) comentou que percebeu a necessidade de melhorias no trânsito, principalmente em frente a escola. Após pesquisas e conversas, a ideia apresentada foi mudar o portão de acesso da escola para a rua ao lado. “Só que pra isso precisaria melhorar estrutura da rua, que tem metade pavimentada e metade não. Em dia de chuva tem muito barro. E tem que melhorar a sinalização também”, pontua.

Letícia Echer disse que a experiência tem sido enriquecedora e proporcionou momentos inesquecíveis. “Oportunidade de ajudar a cidade com indicações. Possibilita que todos colaborem com suas ideias. Proporciona a troca de conhecimentos pois cada um aqui tem vivências diferentes”, avalia.

Érika de Castro disse que quis participar para dar voz a sua comunidade, Linha Clara, pois muitos tem ideias mas não sabem onde levá-las. “Quero fazer com que todas opiniões sejam ouvidas”, diz. Ainda defendeu sua indicação de colocação de lixeiras com divisórias na escola para incentivar a separação do lixo e educação ambiental.

Laura Saldanha disse que a oportunidade é importante para os jovens, escolas e até mesmo vereadores. “O jovem na política muitas vezes não tem local de fala ou não são atendidos, mas como esse projeto tem oportunidade”, diz. Reforçou ainda que quer buscar soluções, pois sabe que não adianta apenas reclamar, mas é preciso agir. Defendeu sua indicação sobre inclusão de temas como política e notícias atuais no currículo escolar. “Importante que jovens tenham noção, porque é assim que vamos aprender como funcionam as coisas, e aprender bastante sobre democracia”, conclui.

Sessão ocorreu no ginásio da Escola Leopoldo Klepker / Crédito da foto: Paloma Griesang
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