Comunidade escolar de Fazenda Vilanova busca apoio estadual após flagrar alunos com faca e cocaína

A comunidade escolar se reuniu nessa segunda-feira para buscar soluções de segurança.

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Créditos: Divulgação

Na noite dessa segunda-feira (3/4), uma reunião envolveu pais, comunidade escolar, a 3ª Coordenadoria Regional de Educação, a Brigada Militar e autoridades municipais de Fazenda Vilanova. O momento teve intenção de buscar apoio junto ao Estado para arcar com as despesas de segurança após um aluno ter sido flagrado com uma faca e outro com cocaína na Escola Estadual de Ensino Médio na quarta-feira (29/3).

Uma grande presença de pais marcou o encontro para tratar do tema. Os professores estão pagando um segurança para permanecer junto às dependências do educandário, caso contrário, se negam a trabalhar. Os pais também possuem receio de deixarem seus filhos irem à escola.

Na reunião ficou acertada a intenção de buscar apoio junto ao Estado para arcar com as despesas de segurança. A coordenadoria afirma não ter condições de bancar a presença deste profissional e vai ver a possibilidade junto a Brigada Militar, de o Estado chamar um policial aposentado para fazer a segurança do local.

Créditos: Júlio César Lenhard

Entenda o caso

A diretora do educandário, Iara Margarete Reis, relata que as atitudes dos dois alunos de 17 anos já geravam desconfiança por parte da direção e professores, mas o que chamou ainda mais a atenção foi a atitude da mãe de um dos jovens, que alertou a escola sobre a possibilidade de seu filho estar com drogas.

A direção passou a estar ainda mais atenta e percebeu que outro jovem estava com roupas fechadas e largas, fazendo a menção de estar com algum objeto escondido e próximo aos alunos. Com o apoio da Brigada Militar, os alunos foram abordados e vistoriados, sendo confirmada a posse de cocaína com um dos alunos e, com o outro rapaz, a posse de uma faca.

Desde a quinta-feira (30/3) os dois estudantes estão recebendo atividades domiciliares e não frequentarão a escola até o retorno por parte do Ministério Público. “É uma guerreira essa mãe que cria os filhos sozinhos e teve uma atitude muito correta”, afirmou a diretora na reunião, que contou com a presença da mãe que emitiu o alerta à escola.

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