Cidadania alega que integrantes foram exonerados e avalia romper com a administração de Teutônia

666
Integrantes do Cidadania já deixaram o governo e partido avalia rompimento

Há alguns meses, a relação entre o governo de Teutônia e o partido Cidadania, que integrou a campanha e a base de governo, mostra-se estremecida. Após a desfiliação da vice-prefeita Aline Röhrig Kohl, e de integrantes do partido terem deixado o primeiro e segundo escalão do governo, a história ganhou mais um capítulo nesta semana.

De acordo com o presidente do Cidadania, Alisson Saldanha, na quarta-feira (21/12) foi contatado por correligionários do partido que contaram que estavam sendo avisados de suas exonerações. “Foram unânimes de que não tiveram nenhum tipo de aviso prévio e muito menos lhes foi apresentada alguma explicação ou motivo para a perda dos seus empregos”, afirma Saldanha.

O presidente diz que o Cidadania respeita a posição da Administração Municipal, “mas ao mesmo tempo lamenta que, mais uma vez, o diálogo e a transparência não tenham sidos colocados em prática, conceitos tão importantes nas relações político-partidárias”.
Afirma ainda que como partido, “seguimos apoiando as propostas que visam combater as vulnerabilidades do cidadão teutoniense, não importando quem seja o proponente, pois nosso objetivo é o bem-estar da comunidade”.

Saldanha promete que o Cidadania não retaliará o governo, pois avalia que isso seria politicagem. “Não é assim que agimos, não é assim que trabalhamos, e não é assim que se faz política.

Porém, algumas opiniões e posicionamentos precisam e serão discutidos internamente. Como um partido democrático, todos terão a oportunidade de se expressar, sendo que a opinião da maioria será rigorosamente respeitada”, explica. Assim, afirma que se a vontade dos integrantes for no sentido de romper com o governo, assim será feito. Mas ressalta que se o partido sair da base de governo, desejará sucesso ao prefeito e sua equipe.

Ainda nesta semana, na terça-feira (20/12), o vereador do Cidadania, Luias Wermann, havia votado contra o projeto que autorizava o financiamento de R$ 15 milhões para o Executivo, que acabou sendo rejeitado. Ele também compôs a chapa que concorreu à Mesa Diretora com o apoio da oposição. A chapa acabou eleita, e ele será secretário.

A reportagem da Folha Popular entrou em contato com a administração municipal que optou por não emitir pronunciamento sobre a situação no momento.

- publicidade -