Languiru integra ranking anual do jornal Valor Econômico com as maiores empresas do Brasil

Cooperativa teutoniense também é destaque em crescimento sustentável

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Edição 2017 da revista Valor 1000 foi lançada no mês de agosto/Crédito da foto: Leandro Augusto Hamester/Divulgação

A Cooperativa Languiru integra o ranking Valor 1000 – Maiores Empresas 2017, publicação anual do jornal Valor Econômico, do Grupo Globo, cuja divulgação ocorreu na edição no. 17, revista publicada no último mês de agosto.

No ranking geral nacional, a Cooperativa Languiru figura na 450ª posição entre as 1000 empresas, cooperativas ou não (era 483º no ranking que considerava os índices de 2015). Levando em conta apenas as cooperativas que integram o ramo agropecuário, a Languiru figura na 21ª posição no Brasil. Nesse mesmo ramo agropecuário nacional, a Languiru está em 4º lugar no critério de crescimento sustentável (variação da receita líquida sobre variação do patrimônio ajustado).

Numa análise mais detalhada, a Languiru surge na 26ª posição no Brasil entre as empresas do ramo agropecuário, cooperativas ou não. Considerando este mesmo critério, no Rio Grande do Sul a Languiru é a 4ª colocada do setor agropecuário, sejam essas empresas cooperativas ou não.

Em se tratado das cooperativas ranqueadas pelo Valor 1000, a Languiru figura no 3º lugar entre as maiores do ramo agropecuário no Rio Grande do Sul. Levando em conta a realidade local, a Languiru é a primeira cooperativa do Vale do Taquari a figurar no ranking do Valor Econômico.

Cenário

No espaço da Carta ao Leitor da revista Valor 1000, o texto destaca o ambiente de incerteza que assombra os cenários político e econômico do país e como as maiores empresas brasileiras enfrentaram esse grande desafio, com foco na excelência da gestão e estratégias bem-sucedidas de consolidação em seus setores.

Na sessão que trata especificamente do agronegócio no atual exercício, texto editado pelo repórter Lauro Veiga Filho enfatiza os volumes produtivos elevados, índice que pode compensar parte da queda nos preços. “O desempenho da agropecuária, além de ajudar a segurar a inflação, puxou a economia como um todo no primeiro trimestre deste ano”, escreveu, acrescentando que o crescimento da produção deverá contribuir para compensar perdas eventuais em outros setores da economia.

Ainda analisando o desempenho do setor agropecuário, o repórter Cristiano Zaia escreveu sobre a séria crise da carne brasileira, desencadeada pela Operação Carne Fraca e aprofundada pela delação premiada de executivos da JBS, “abrindo um mar de incertezas para as empresas do segmento, embora o agronegócio tenha puxado a volta do crescimento da economia nacional”. Nesse contexto, ele fala do case da Nutriza Agroindustrial, dona da marca Friato, companhia que pelo terceiro ano consecutivo é vencedora no setor de agropecuária de Valor 1000. A empresa com base em Pires do Rio/GO, distante 140Km da capital Goiânia, pontuou em sete dos oito critérios de avaliação. Atua nos mercados de carnes congeladas e embutidos, rações animais e derivados de soja, tendo como sua principal matéria-prima o frango.

Como é feito o ranking

Conforme consta detalhadamente na revista, o ranking é elaborado a partir de diferentes análises. As empresas preenchem questionário com informações sobre o perfil do negócio, setor de atuação, perfil dos produtos e serviços, composição acionária e disponibilizam os últimos três balanços consolidados. Serasa Experian e Valor também captam essas informações de fonte pública.

O agrupamento das companhias se dá em 28 diferentes setores. Todas as informações são analisadas e auditadas pela Serasa, pelo Valor e pela Fundação Getúlio Vargas. Em 2016 foram quatro mil empresas mapeadas, conforme escreveu o repórter Felipe Datt.

Os critérios utilizados por Valor 1000 no ranking das maiores têm a chancela da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Serasa Experian. A classificação final considera a pontuação obtida pelas empresas em oito critérios: receita líquida, crescimento sustentável, margem da atividade, giro do ativo, margem Ebitda, rentabilidade, liquidez corrente e cobertura de juros.

Melhor momento da Languiru

Para o presidente da Languiru, Dirceu Bayer, a presença e evolução da Languiru no ranking Valor 1000 refletem o melhor momento vivido pela cooperativa. “Depois de enfrentarmos grandes dificuldades, as perspectivas de futuro são muito otimistas. Entre erros e acertos, é possível comemorar muito mais acertos, o que coloca a Languiru nesta situação favorável, apesar da crise, moral e ética, que assola a nossa economia e política nacional”, avalia.

O presidente ressalta que a crise ensina grandes lições. “Estamos fazendo o ‘dever de casa’ e hoje colhemos os frutos do processo de gestão eficiente e do uso de ferramentas de controle. É fundamental manter o otimismo, trabalhar em conjunto, valorizando a confiança e dedicação de todos os associados e colaboradores. Quando tudo isso passar, vamos estar muito melhores, pois aproveitamos a crise para fazer o que precisa ser feito. É a Cooperativa Languiru alimentando gerações com muita seriedade e competência, destacando o Vale do Taquari a nível de cenário nacional”, frisa Bayer, mencionando outros recentes prêmios conquistados, como Destaque Mercadológico no 45º Prêmio Exportação RS e posição destacada no Prêmio Quem é Quem (3º lugar Social, 4º lugar Econômico-Financeiro, 4º lugar Sustentabilidade e 12º lugar entre as empresas exportadoras de carne suína).

Acreditar no potencial

O vice-presidente da Languiru, Renato Kreimeier, também avalia a evolução da cooperativa. “Na última década a Languiru cresceu muito e resgatou sua credibilidade no mercado, fruto da gestão e do trabalho comprometido de todos os colaboradores e associados. A marca Languiru está cada vez mais consolidada no mercado nacional e internacional, tornando-se referência em produtos diferenciados e de qualidade”, ressalta.

Kreimeier acrescenta que o atual momento da Languiru coroa o trabalho de associados e colaboradores, dos Conselhos de Administração e Fiscal. “A Languiru atravessa um período de mudança cultural, cujo foco do trabalho está no associado, na redução de despesas e no resultado. Toda essa dedicação reflete no desempenho da Languiru, a cooperativa está forte e sólida, com perspectivas de futuro muito otimistas. Crises sempre vão existir, mas precisamos acreditar no nosso potencial”, conclui o vice-presidente.

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