Projetos de extensão da Univates levam conhecimento e ações à comunidade

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Projeto Clown “E Seu Sorrir?!”, desde 2016, leva alegria para ambientes hospitalares, com brincadeiras e muita diversão / Crédito da foto: Elise Bozzetto / Divulgação

“Gerar, mediar e difundir o conhecimento técnico-científico e humanístico”. Esse excerto faz parte da missão da Univates e carrega com ele um compromisso que a Universidade assume com a sua comunidade. A extensão universitária é uma das ferramentas que permite aos estudantes, professores e extensionistas apresentarem os conhecimentos construídos em benefício de toda a sociedade. 

Em essência, os seis programas que fazem parte da extensão universitária articulam o conhecimento científico vindo do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade na qual a Universidade está inserida, interagindo e transformando a realidade social.

Instituída na Univates em 2000, a Câmara de Extensão buscava debater, organizar e regular as modalidades de ações extensionistas. Com a Câmara surgiram os grupos de estudo, que contavam com a participação ativa de estudantes e professores, discutindo e refletindo sobre algumas temáticas. Esses grupos realizavam visitas a empresas, escolas e bairros de Lajeado, com função mista de extensão e pesquisa. Foi a partir deles que, no ano de 2005, nasceram os projetos de extensão da Univates.

Atualmente, os seis programas extensionistas dão origem a 34 projetos. Conforme a coordenadora pedagógica da extensão acadêmica da Univates, professora Merlin Diemer, esses projetos são importantes para a formação do estudante e a transformação da comunidade parceira das atividades extensionistas. “Entende-se que a extensão provoca o fluxo de saberes sistematizados de natureza acadêmica e popular, em que tanto comunidade quanto estudantes e professores aprendem e se retroalimentam a partir dessa troca. Para a obtenção do impacto na comunidade, as ações não devem ser pontuais e isoladas, mas, por meio de ações contínuas, podem colaborar para a formação de uma comunidade mais desenvolvida, justa e igualitária, uma vez que a Universidade reconhece a sua responsabilidade em contribuir para seu desenvolvimento por meio da construção coletiva”, salienta.

Em 2018, nossos projetos de extensão fizeram muita diferença na nossa comunidade:

  • 804 voluntários
  • 12.162 pessoas beneficiadas
  • 153 escolas atendidas
  • 22 entidades sociais atendidas
  • 87 professores envolvidos
  • 8.591 alunos de escolas de educação básica atendidos

Da inclusão social à preservação cultural

Na comunidade, a extensão acadêmica contribui em diferentes aspectos. De modo geral, ela ampara a construção de projetos democráticos e participativos, de inclusão social, direitos humanos, desenvolvimento local e regional com foco em sustentabilidade tanto econômica e social quanto ambiental. Também tem significativa importância com os cuidados de saúde que abrangem a população e para medidas de preservação do patrimônio artístico e cultural da região do Vale do Taquari.

Conforme Merlin, a Universidade possui o papel de agente facilitador para que a comunidade e grupos sociais participem de um processo coletivo de ensino e de aprendizagem. “A prática extensionista deve permitir a participação de todos os sujeitos, tanto a comunidade quanto estudantes e professores, cada um com seu papel. Assim, a extensão deve se integrar à sociedade e interagir com ela. Nesse sentido, ela não é um atendimento emergencial dos problemas da comunidade, mas uma forma de participação de todos os indivíduos na construção coletiva em que alunos, professores e comunidade passam a ser sujeitos no ato de aprender”, explica.

Áreas de abrangência dos projetos de extensão:

  • Programa Ambiente;
  • Desenvolvimento e Memória Social;
  • Programa Arte, Estética e Linguagem; 
  • Ciências Exatas e Engenharias; 
  • Direitos Humanos, Inclusão e Acessibilidade; 
  • Educação e Formação;
  • Saúde e Qualidade de Vida.
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