Corpo de Bombeiros Voluntários de Teutônia forma grupo de bombeiros juvenis

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Bombeiros juvenis formandos com a equipe do CBV

O Corpo de Bombeiros Voluntário (CBV) de Teutônia realizou no sábado (18/01) a formatura de 13 bombeiros juvenis. Os bombeiros juvenis contam com jovens com idades entre 14 e 17 anos, divididos em três categorias: Juvenil 1, 2 e 3. O comandante dos bombeiros juvenis, Leimar Rufato, explica que a ideia principal do projeto é formar futuros bombeiros, com uma qualificação maior do que os bombeiros já têm hoje. “Nós já temos uma qualificação muito boa. Hoje os bombeiros que se formam estão dentro de um padrão de formação muito completo. Mas achamos que dá para fazer mais e melhor, trabalhando com estes jovens que vão entrar com 14 anos e se formar com 18”, avalia. Quando concluem o curso de bombeiros juvenis, com 17 anos, eles passam para a categoria de bombeiros aspirantes, em que fazem todo o treinamento que o bombeiro voluntário faz para poder participar de atendimentos. “Ele passa por um treinamento mais específico”, explica. Com 18 anos, eles podem se tornar bombeiros voluntários de fato. Segundo ele, é um projeto de sucessão dos bombeiros. “Para a gente conseguir fazer a sucessão dos bombeiros com mais excelência”, reforça.

O comandante explica que, a cada ano, os bombeiros juvenis sobem de categoria, se alcançarem alguns critérios. O primeiro deles, é a aprovação na escola. “Eles têm que ter notas acima da média na escola, é um dos principais requisitos”, explica. Em segundo, vem a disciplina com os instrutores do CBV. “Eles precisam ter também o aproveitamento mínimo, em torno de 80% a 90%, das aulas do projeto”, esclarece. Quando faltam às aulas, o conteúdo precisa ser recuperado, e os alunos devem comprovar, na prática, que entenderam e estão aptos a fazer os procedimentos ensinados.

Projeto importante

Rufato considera que o projeto é de extrema importância para os bombeiros, pois é possível testar algumas práticas e teorias que, hoje, dentro da formação de um bombeiro voluntário não há tempo de serem testadas. Na formação dos bombeiros voluntários é preciso seguir o protocolo único. “Com o bombeiro juvenil conseguimos testar algumas teorias com mais tempo, sem forçar tanto, e que conseguimos ter a certeza se funcionam ou não funcionam”, pondera. Ele salienta que não se trata de tratar os bombeiros juvenis como cobaias, mas sim de avaliar teorias que se gostaria de utilizar, mas que com os bombeiros voluntários não é possível pela questão do tempo. “Com o bombeiro juvenil conseguimos trabalhar porque temos quatro anos com eles”, complementa.

Para a comunidade, o comandante também considera que há ganhos. Isso porque os bombeiros juvenis suprem outras demandas que para os voluntários, às vezes, falta “braços”. Entre elas, ações de conscientização, com visitas a hospitais e entidades, como lares de idosos e escolas. “Com eles vamos poder fazer isso. Porque hoje, com nosso efetivo pequeno, não podemos fazer isso”, reforça.

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